Júlio Isidro está infetado com covid-19, mas tem sintomas ligeiros e agora vive ‘isolado’ na sua própria casa. O apresentador da RTP tem passado a maior parte do dia no escritório e sempre muito ocupado, conforme conta à Nova Gente.

“Eu tenho um escritório que é um mundo de coisas para fazer, estou sempre entretido, a ver televisão, não há problemas nenhuns. O meu escritório tem computador, tem microfone para fazer programa de rádio, tenho livros, discos e estou sempre a escrever e elaborar coisas”, disse.

Mesmo doente, Júlio não deixou de fazer o seu programa de rádio, uma das suas grandes paixões. “Fiz no último sábado e já estava diagnosticado. Isso faz parte do compromisso que eu tenho com o público, com as pessoas que me têm acompanhado ao longo destes anos todos, portanto eles merecem o melhor e se eu lhes poder dar o meu melhor…”, afirmou.

A única coisa que não lhe pode faltar é o almoço, disse em jeito de brincadeira, já que não tem estado em contato com a companheira, Sandra, e com as duas filhas mais novas, Mariana, de 21 anos, e Francisca, de 17. “Eu vivo no escritório, subo as escadas ao final do dia para dormir, e as meninas, cada uma está no seu quarto, a Sandra está no quarto hóspedes. Levam-me o almoço até ao escritório e é assim. Um bocadinho recluso, mas não sou de me lamentar, era pior se não tivesse ninguém para me trazer o almoçinho”, brincou.

Novo teste esta semana

Júlio Isidro apresenta poucos sintomas após ter testado positivo ao covid-19 e este domingo, dia 22, foi informado que irá realizar o segundo teste de despiste ao novo coronavírus já na próxima semana. 

“Tive uma longa conversa com a delegada de saúde, ela disse-me que como os meus sintomas são poucos, que não são de febre alta, nem de fortes dores no corpo, nem são de tosse constante, talvez lá para o dia 27 ou 28 possa fazer o teste e talvez seja dado como recuperado. Eu tenho esperança que sim”, explicou à Nova Gente.

A fazer o “único tratamento possível, que é o beneron”, o apresentador da RTP, de 75 anos, acredita que o contágio terá acontecido na estação pública. “Só pode ter sido no meu local de trabalho, na RTP. Eu não ia a mais lado nenhum, era RTP, casa, casa, RTP. Mas fui muito bem tratado, fizeram-me logo o teste, eles têm sido muito eficazes nestas coisas para proteger os seus funcionários e colaboradores que é o meu caso”, esclareceu. 

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Arquivo Impala

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