Nacional
Judite Sousa

Abandonada pelo pai na infância: “Era uma menina só”

Qua, 01/02/2023 - 09:00

Judite Sousa vivia numa “casa muito pequena” e “o pouco dinheiro que existia apenas chegava para as necessidades básicas”. Era a menina dos “olhos tristes” da avó e as circunstâncias em que cresceu deram-lhe vários traumas.

O livro que Judite Sousa lançou há pouco mais de uma semana está recheado de confidências sobre a morte do filho, André Sousa Bessa, ocorrida em junho de 2014, mas não só. Em Pedaços de Vida, a jornalista recorda, em capítulos diferentes, a sua infância, adolescência e início de vida adulta, e explica como ter crescido até aos 11 anos sem uma presença paterna a moldou e ainda hoje a afeta.

Nascida na antiga freguesia de Massarelos, no Porto, no início de dezembro de 1960, a comunicadora é clara nas suas afirmações: nunca conseguiu ultrapassar os traumas ganhos na infância. “Penso que andei, desde que tenho consciência de mim, à procura de um sentido para as circunstâncias em que nasci”, assume.

As circunstâncias envolvem um pai ausente e uma família que vivia numa casa “com uma cozinha, uma casa de banho, uma sala, um quarto e um sótão”. Foi nela que Judite morou até aos 18 anos, com a mãe e a avó materna, até rumar a Lisboa para tirar um curso de formação na RTP. Até então, o seu mundo era essa casa. “Pouco mais”, adianta. E “o pouco dinheiro que existia apenas chegava para as necessidades básicas e, mesmo assim, tinham de ser feitas muitas contas até ao final do mês”.

Saiba tudo na Nova Gente que já está nas bancas.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Redes sociais e Impala

Siga a Nova Gente no Instagram