O novo programa de José Pedro Vasconcelos estreou-se na passada sexta-feira, dia 3 de maio, na RTP1, e contou com Pedro Abrunhosa como primeiro convidado de honra.

O músico portuense, que é também o autor do genérico de Depois, Vai-se a Ver e Nada alinhou em todas as brincadeiras e respondeu, ao longo de 70 minutos, a todas as perguntas do anfitrião. À Nova gente Abrunhosa explica porque é que aceitou este duplo desafio.

«Foi pelo cruzamento de várias vertentes, nomeadamente a letra, a surpresa desta convergência de ideias que ele tem, a maneira como as alinha e as coloca neste enfiamento», explica, elogiando ainda o facto de este ser um talk show propício para uma conversa fluída, sem interrupções.

«Um espaço para respirar, para se ouvir, para se poder refletir»

«É um tipo de programa em vias de desaparecimento. E com uma banda completa! É o cruzamento de uma série de vertentes, um espaço para respirar, para se ouvir, para se poder reflectir sem estarmos sempre a ser interrompidos. Foi um privilégio, de facto», diz Pedro Abrunhosa. 

No final do programa, o apresentador revelou o significado de um pormenor curioso: as meias vermelhas que usou em dia de estreia. «Era o que havia», começou por dizer, em jeito de brincadeira, José Pedro Vasconcelos. «As meias vermelhas dão-me sorte. Há quem vista azul. Eu gosto do vermelho e, depois, as meias vermelhas ficam bem em sapatos de verniz. Dão-me um ar Disney. Pareço o rato Mickey quando foi ao casamento da Minnie», concluiu.

O próximo convidado de Depois, Vai-se a Ver e Nada, esta sexta-feira, 10 de maio, é o ator Ivo Canelas. 

Texto: Raquel Costa; Fotos: Helena Morais 

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