A confusão está instalada entre os sócios da Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho e José Diogo Quintela. O motivo? Declarações dadas por Nuno a propósito da legislação laboral portuguesa.
Na passada quarta-feira, Nuno Carvalho, um dos proprietários da pastelaria, deu uma entrevista sobre a descida da TSU. Durante a conversa, Nuno confessou que esta medida não iria trazer benefício para a Padaria e que o seu objetivo à frente do negócio seria criar “medidas estruturais e não temporárias", como a "flexibilização da contratação, do despedimento, do horário extra de trabalho".
As declarações invadiram as redes sociais e muitos foram os portugueses que criticaram os sócios da Padaria Portuguesa.
Agora, foi a vez de José Diogo Quintela de se manifestar sobre esta polémica. O antigo gato fedorento diz que não ter condições para ser um “patrão explorador”.
"Não foi com esses pressupostos que entrei no negócio. Quando aceitei fazer a empresa, o objetivo era claro: tornar-me um grande patrão explorador (passe a redundância). Basicamente, ambicionava parasitar empregados”, escreveu José, na sua coluna de opinião no Correio da Manhã.
Sem nunca deixar a ironia, mas aproveitando para tecer críticas à polémica criada, José Diogo termina dizendo que “pessoalmente, preferia um negócio que envolvesse burlar idosos, mas a padaria era a via mais rápida para me tornar num porco capitalista. Pelos vistos, a Padaria Portuguesa cumpre leis e obrigações. Assim não é giro. Se era para isso, não me convidavam. O meu primo traiu-me”.
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