Nacional
José Castelo Branco e o caso da orgia

«Eu fui drogadíssimo por aquela gente horrenda e nojenta»

Sáb, 10/08/2019 - 14:42

José Castelo Branco protagonizou uma conversa descontraída com Manuel Luís Goucha e acabou por falar do caso das orgias em que esteve envolvido, em 2011

José Castelo Branco e Manuel Luís Goucha foram protagonistas de uma conversa descontraída no programa das manhãs da TVI, Você na TV, desta sexta-feira, dia 9 de agosto. O marchand d’art, de 56 anos, acabou por falar sobre o polémico e muito noticiado caso das orgias em que esteve envolvido.

«Toda a gente sabe que aquilo foi tudo feito, eu fui drogadíssimo por aquela gente horrenda e nojenta!», começa por dizer o socialite, que se refere em específico a um homem, fazendo um gesto com as mãos ao indicar o tamanho do órgão sexual do mesmo. «Ai que horror! Nem me quero lembrar! Dê-me um leque», pede José Castelo Branco a Goucha que responde «mas estás a falar do teu [órgão sexual]?». 

«Não! Eu sou uma mulher como deve de ser! Com decência! Foi uma das coisas que a Betty disse, que toda a gente tinha visto que eu era uma pessoa como deve de ser e que gostava era de mulheres!», responde o marido de Betty Grasftein

«Já passou, já perdoei. Foram presos!»

Ao recordar-se do sucedido e de tudo aquilo pelo que passou devido à exposição mediática do caso, José Castelo Branco exalta-se um pouco e aumenta o tom de voz. 

«Foi um horror aquilo que eu sofri por uma razão: porque eu sei a conduta que eu tenho e as pessoas que me conhecem sabem a conduta que eu tenho! Se eu quisesse ter uma vida dupla, teria essa vida dupla há muitos anos e nunca tive vidas duplas!», refere. 

«Sempre respeitei a minha mulher, do princípio ao fim! E foram aquelas bestas que se meteram no RITZ e que me fizeram o que fizeram… bem, já passou, já perdoei. Foram presos!», afirma José Castelo Branco já um pouco mais calmo, mas rapidamente volta a exaltar-se: «O homem foi preso! Sabes o que é que eu disse à juíza? Eu disse: Meretíssima, com toda a dignidade e com todo o respeito que eu tenho por este tribunal, diga-me que orgasmo é que eu tive!? Eu quero ver essa cassete! Já que eu tive um clímax, mostre-me!».

Recorde-se que o caso das orgias de José Castelo Branco com um casal de Famalicão chegou à justiça, com a mulher envolvida a alegar ter sido coagida pelo marido. O Tribunal de Famalicão aplicou ao arguido, um empresário da terra, uma pena de seis anos e nove meses de cadeia, no entanto o Tribunal da Relação do Porto anulou posteriormente parte da sentença. 

«Muito orgulhoso do pai, sempre sempre»

Depois de uma conversa exaltada e um pouco pesada, Manuel Luís Goucha tenta acalmar o convidado e muda de assunto, falando do filho de José Castelo Branco.

«O meu Guilherme está enorme! Está lindo, lindo, lindo!», começa por revelar o marchand d’art. «Está orgulhoso do pai?», pergunta Goucha. «Muito orgulhoso do pai, sempre sempre. Porque ele sabe o pai que tem. Aí é que está: a Betty sabe o marido que tem e o Guilherme sabe o pai que tem!», responde Castelo Branco. 

«Podem dizer o que quiserem de mim, quando tocam na minha Betty, eu fico absolutamente possuído. Acho que é absolutamente desagradável. A Betty e o meu filho. É desnecessário. Eu tenho tanta coisa onde podem tocar, tenho umas costas enormes! Toquem em mim! Eu apanho um touro de frente!», termina. 

José Castelo Branco falou ainda sobre o Movimento da Justiça Portuguesa [MJP], o partido criado pelo marchand d’art, e sobre a sua participação no Roast – José Castelo Branco, que vai ser emitido na TVI este domingo, dia 11 de agosto, às 23 horas.

Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram 

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