Jorge Gabriel recordou o pai no dia em que este celebraria o 97.º aniversário. Numa sentida mensagem partilhada nas redes sociais, o apresentador da RTP enviou "um beijo" ao progenitor e salientou as saudades que sente dele.
"Hoje, faria 97 anos... Sinto-o presente a cada passo, a cada dia... amo-o tanto", escreveu Jorge Gabriel.
Na secção de comentários daquela publicação, que vem acompanhada de uma fotografia do pai, vários seguidores confortaram o anfitrião do programa "Praça da Alegria". Anónimos e famosos. José Carlos Malato, por exemplo, enviou um "abraço" sentido ao colega da estação pública, enquanto Isabel Angelino, Inês Simões e Sónia Costa optaram por deixar vários emojis.
O pai de Jorge Gabriel morreu em janeiro deste ano. “Há vários dias que este nó me apertava a garganta, mas desgazia a esperança. O meu pai, o senhor Albano Fialho, partiu. A COVID desgastou o que os 96 anos ainda lhe permitiam”, começou por contar o apresentador, na mensagem em que anunciou o falecimento do progenitor, descrevendo-o como alguém “Integro, idóneo, zelador incansável do erário público e eterno estudioso”.
“Será sempre meu guia, a minha voz da consciência que me admirava como qualquer outro pai. Mas este era o meu. Aquele que não suportava que tirasse uma folga, que não faltasse aos meus deveres profissionais, e que respeitasse os outros como gostaria que me respeitassem”, prosseguiu Jorge Gabriel, agradecendo-lhe, ainda, pela “tanta sabedoria” que tinha.
A homenagem do apresentador ao pai rematou com um agradecimento ao profissionais que estiveram ao cuidado de Albano Fialho até ao último minuto. “Agradeço ao lar de Santo António de Alfragide pelo quanto cuidaram, pelo quanto o amaram. Ao Hospital Amadora-Sintra pelo quanto fizeram e se esforçaram por um cidadão de tanta idade.“
“A melhor homenagem que lhe posso prestar é amanhã não faltar. É cuidar de falar bem português, como era seu ponto de honra, e apresentar a Praça até poder cumprir os serviços fúnebres permitidos em tempos de Pandemia. Obrigado, pai. Vai lá ter com a mãe”, concluiu Jorge Gabriel.
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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