John Galliano vai ter hoje de se justificar em tribunal pelos insultos racistas e anti-semitas que proferiu em Fevereiro passado a um casal, em Paris, e que ditaram a sua detenção na altura.
Entretanto, o advogado do estilista, Aurélien Hamelle, revelou à emissora France Info que vai basear a defesa do seu cliente num relatório de um médico especialista em dependências, para explicar que, devido a elas, Galliano não tinha consciência do que estava a dizer quando insultou várias pessoas num bar de Paris. Aquelas dependências geram "uma ausência de controlo" do que se faz e se diz. "Não se diz o que se pensa, dizem-se coisas sem sentido que não se querem dizer, ocorrem delírios, alucinações", referiu o advogado.
Recorde-se que, se for considerado culpado, Galliano incorre numa pena de seis meses de prisão e uma multa de 22.500 euros
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