Nacional
Instinto paternal

Famoso provam que também eles (tal como elas) precisam de ter filhos

Sáb, 28/03/2020 - 12:10

Cristiano Ronaldo não esperou pela mulher certa para ter o filho que muito desejava: Cristianinho. Como ele, outros famosos provam que o desejo de ser pai pode ser tão forte como o de ser mãe.

Estes seis homens são a personificação pública de um facto: o instinto paternal existe e pode ser tão forte e revestir-se de um carácter tão urgente como o maternal, porventura socialmente mais valorizado
e exaltado.

Cristiano Ronaldo, Diogo Infante, Luís Borges, Valter Carvalho, Rui Luís Brás, Duarte Siopa e, lá fora, Ricky Martin são homens que todos conhecemos e que não ficaram dependentes da existência, ou não, de uma mulher nas suas vidas para serem pais. E muito menos se conformaram com a possibilidade de não conhecerem as alegrias (e as dores de cabeça) de criar um filho. Pais adotivos ou recorrendo a barrigas de aluguer, todos são pais por terem dito “sim!” ao irreprimível chamamento do instinto paternal.

Cristiano Ronaldo

Há nove anos, Cristiano Ronaldo surpreendeu ao Mundo ao anunciar que era pai. Assumidamente um homem de família, principal pilar do seu clã – os Aveiro –, aos 26 anos, CR7 já era um dos jovens mais promissores – e bem pagos – da sua geração, bastante assediado pelo sexo feminino. Começara a namorar com a modelo russa Irina Shayk, mas já tinha decidido, por razões que só ele conhece até hoje, que ia ser pai solteiro, pelo que terá recorrido a uma barriga de aluguer norte-americana. Assim nasceu Cristianinho, que se tornou instantaneamente tão famoso como o pai.

Entretanto, em 2015, o namoro com Irina Shayk acabou e Cristiano voltou a apaixonar-se, desta vez por Georgina Rodríguez, com quem teve uma filha, Alana, mais ou menos ao mesmo tempo que nasceram os seus filhos gémeos, Eva e Mateo, também gerados alegadamente por uma barriga de aluguer. Ou seja, desde cedo, Cristiano Ronaldo sabia que, independentemente de encontrar, ou não, a mulher da sua vida, queria ter filhos e ser para eles a figura paterna que o seu próprio pai, Dinis, fora para ele.

Hoje, Cristianinho, o filho mais velho e que o craque da Juventus leva para todo o lado, é o símbolo máximo da realização familiar daquele que, por diversas vezes, foi eleito o melhor do Mundo com a bola nos pés.

Diogo Infante

Tinha 44 anos quando revelou publicamente que tinha adotado um menino, Filipe, então com nove anos. O ator, fruto da relação da mãe com um inglês que Diogo Infante só conheceria aos 34 anos, mantinha uma relação com o agente de sempre, Rui Calapéz, com quem casou assim que a lei o permitiu, e justificou a adoção do menino com a necessidade de ser “o pai que não tive. Quero estar presente”. Depois, ao longo dos anos, e com a habitual discrição, o ator foi-se assumindo com o “pai babado” que, mais uma vez, provou ser este ano, no dia em que o filho fez 17 anos e ambos quiseram partilhar publicamente a primeira fotografia juntos.

«Há pouco tempo, o Filipe disse-me que, no seu aniversário, eu já podia publicar uma foto sua. Esta revelação deixou-me com um sorriso no rosto, porque revela maturidade, confiança em si mesmo e orgulho na sua família. Filhote, hoje já te disse? Amo-te muito... muito!», escreveu Diogo numa publicação nas redes sociais.

Luís Borges

Com a morte de Eduardo Beauté, Luís Borges ficou com os três filhos que ambos tinham adotado. O modelo contou-nos que, apesar de então já estar separado do cabeleireiro, o lugar das crianças é com ele. «Nem poderia ser de outra maneira, são os meus filhos.» Para Luís Borges, que foi adotado na infância, “ter uma família e ser pai sempre foi importante”.

«Desde o início, sermos pais foi uma decisão conjunta, no caso quando adotámos o Bernardo», revelou. Para o modelo, nada distingue o seu instinto paterno do homólogo sentido pelas mulheres. «Não há diferença, os homens sentem o mesmo instinto. A prioridade da minha vida são os meus filhos. Hoje, trabalho mais e lanço-me a tantos projetos por causa deles, para que nada lhes falte. Eles são o sentido principal e a prioridade da minha vida.»

Valter Carvalho

Em 2013, quando era um “playboy feliz”, mas com vocação de celibatário, perfilhou o bebé Swahili. Constatando que a companheira certa para partilhar a vida tardava em chegar – situação que se
mantém –, decidiu que chegara a hora de satisfazer uma necessidade de três pessoas: a sua, a da mãe biológica e a do bebé. Swahili nasceu em Angola, numa família amiga da de Valter, mas que viviacom muitas dificuldades. Sentindo o pulsar do tal instinto paternal, Valter perfilhou este filho dos amigos, pais de outras crianças, tendo o poder paternal do menino em Portugal, embora ele mantenha os laços com a família biológica.

«Correu bem para a mãe porque o filho está feliz, o menino está feliz porque tem outras possibilidades e eu estou feliz porque estou a partilhar a minha vida e os meus conhecimentos com um filho que vejo como se fosse biologicamente meu», descreveu um dia.

Rui Luís Brás

Em 2016, Rui Luís Brás adotou um menino de 12 anos que hoje considera “o melhor presente que já tive na vida”. O ator não esconde que o filho chegou até ele com mazelas emocionais, com as quais tem de o ajudar a lidar diariamente. O ator já disse que, desde os 18 anos, queria ser pai pela via da adoção porque acha “que o Mundo está cheio de gente sozinha e abandonada.”

Rui Luís Brás acredita que o amor que sente pelo filho é até mais forte do que aquele que teria por um filho biológico, pois “tem-se alguém que precisa mais do que aquilo que é normal, da atenção, do tempo, do carinho, da capacidade de curar e sarar feridas”, revelou, recentemente, à NOVA GENTE.

Duarte Siopa

Há 26 anos, o apresentador tornou-se o primeiro português a fazer uma adoção singular em Portugal. Adotou Diogo, um menino de dois anos que vivia na rua e comia dos caixotes do lixo quando a mãe,
prostituta, o colocava fora de casa. Da revolta com a situação ao sentimento de proteção que se transformou em instinto paternal, foi um passo. Quando Diogo, um dia, lhe confirmou que queria ir com ele para casa, Duarte Siopa deu início a um processo que o transformou num pai inesperado, muito amado por este filho que a vida lhe deu.

Em 2019, Diogo mostrou-se grato pela decisão do pai: “Foi o meu pai que me criou. Este senhor é o meu ídolo. Uma pessoa que acolhe uma criança sem ter nada a ver com ela é um herói.”

 

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Texto: Anabela Pereira Fernandes Fotos: reprodução Instagram

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