Os pais de uma bebé recém-nascida deixaram que fosse mordida mais de 100 vezes por ratos. O casal esteve em prisão preventiva, mas foi libertado depois de menos de um ano de cadeia (304 dias).
Erica Shryock, de 19 anos, e o noivo Charles Elliott, de 18, de Arkansas, foram condenados a cinco anos de prisão por permitir que a filha fosse violentada por ratos. A menina ficou ferida com gravidade na cabeça, no rosto, no braços e nas mãos.
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Na cabeça, a menina tinha um buraco de 2,5 centímetros, que deixava parte do crânio exposto. Os médicos do Centro Regional de Magnolia que a atenderam contaram mais de uma centena de mordidas provocadas por ratos. Foi operada e recuperou totalmente, tendo sido já adotada.
O caso, que remonta ao ano passado, fez as primeiras páginas dos jornais. A população não aceita que os pais estejam em liberdade condicional, depois do sofrimento que causaram à bebé de apenas 15 dias de vida.
Pais estariam sob efeito de drogas e álcool e também abandonaram outros dois filhos
Quando foram detidos, justificaram-se dizendo não se terem apercebido de nada, apesar de ter ficado provado que a bebé chorou e agonizou durante várias horas. Os jovens estariam sob efeito de drogas e álcool, tendo deixado ainda os outros dois filhos abandonados por um longo período de tempo.
Os agentes da polícia encontraram no apartamento onde o casal vivia com os três filhos vários lençóis ensanguentados e repletos de dejetos de ratos. O tribunal deu como provada a negligência grave e disse ainda acreditar que «os progenitores assistiram ao sucedido, pois não havia forma de ignorar os gritos da bebé».
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Os irmãos da menina, que nasceu prematura, ainda não foram adotados e estão num orfanato no estado de Arkansas. Os pais estão impedidos de os ver ou te tentar recuperar a custódia.
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