Antes de engravidarem eram consideradas ótimas profissionais. Competentes, dedicadas, criativas, disponíveis, elas ali estavam sempre na primeira fila, com um sim como resposta a quase todas as perguntas da entidade patronal e um registo de assiduidade impecável. Com a gravidez veio o primeiro abalo.
Elas que antes podiam tudo agora não podem fazer horas extraordinárias, trazem justificações para os dias de consulta e pedem dias de folga para fazer ecografias. E a entidade patronal começa a torcer o nariz, mas pensa que são nove mesinhos e depois volta tudo ao normal. A questão é que não volta. As sacanas, antes sempre dispostas a colocar os interesses da empresa em primeiro lugar, tiveram o desplante de optar pela licença alargada e começa a pensar-se que, no fim, vai ter que se contratar alguém para as substituir porque, inclusivamente, estão a recusar-se a trabalhar a partir de casa alegando que precisam de tempo para elas e para o bebé.
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