António Esteves fez um desabafo com os seguidores, este domingo, dia 29 de março, do qual Graça Freitas foi a protagonista. A acompanhar uma foto da diretora-geral da Saúde, que está na linha da frente na luta contra a pandemia da Covid-19, o jornalista da RTP1 disse o que pensava sobre algumas declarações de Graça Freitas com os internautas.
«O pico da pandemia em Portugal já esteve previsto para finais de março, para início de abril, passou para meados de maio e já vai em finais de maio. Hoje já andam a dizer que a situação só vai normalizar quando houver uma vacina. Daqui a seis meses, um ano, um ano e meio?», começou por escrever.
«Deve optar-se pelo silêncio, é mais prudente»
«Parece-me que o mais prudente, numa fase em que todos queremos que todos fiquem em casa, era evitar estes palpites de pura futurologia e sem nenhuma sustentação científica. Quando não houver factos concretos relevantes para reportar deve optar-se pelo silêncio, é mais prudente. Coisa que já devia ter sido feita há muito tempo», pode ler-se na referida publicação.
O jornalista critica a forma como Graça Freitas e Marta Temido, ministra da Saúde, descredibilizaram, ao início, este vírus que está a assombrar o mundo. «Ou então, manda-se o número 1 de quarentena e opta-se pelo número dois para evitar que o cansaço faça o seu estrago. Basta ter memória para nos lembrarmos de tudo o que já se disse desde o início desta crise, quando as autoridades de saúde acreditavam que a coisa nem chegava a Portugal e ia ser levezinha. Silêncio, por favor! Que falem os dados. Bons ou maus», concluiu.
«Nem sequer critiquei fortemente»
António Esteves acabou por apagar esta publicação, após a mesma ter dado que falar. Mais tarde, colocou um esclarecimento sobre as suas palavras:
«(…) Eu não arrasei – mas quem sou eu para isso?, não lhe pedi silêncio – pelo menos total, mais uma vez quem sou eu para isso? – nem sequer critiquei fortemente ou fui deselegante para com a Directora-geral da Saúde. Limitei-me a assinalar o que considero ser um erro de comunicação, ou de passagem da mensagem, num caso concreto, no exercício dos meus direitos à opinião e à livre expressão», escreveu.
«Obviamente que o objectivo é retardar o pico para não provocar o colapso do SNS na capacidade de resposta, mas aventar datas é um erro: ninguém sabe nem pode prever quando vai acontecer o pico. Este é o ponto!», remata.
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Texto: Inês Borges; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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