"Glória", a primeira série nacional em parceria com a Netflix, está a ser um verdadeiro sucesso. A história, que fala sobre Raret, um antigo centro retransmissor, instalado em Portugal pelos Estados Unidos da América, para emitirem propaganda ocidental para os paísese de leste, em tempos de guerra fria, já esteve em primeiro lugar na lista dos conteúdos mais vistos na Netflix portuguesa, no top 10 do Luxemburgo e em 36 posição no ranking mundial.
A NOVA GENTE esteve à conversa com os protagonistas de "Glória", os atores Miguel Nunes, de 33 anos, e Afonso Pimentel, de 39 anos, que representa uma das personagens principaís da trama, depois de ambos terem marcado presença numa conferência sobre a série realizada pela SPi e pela Universidade Católica de Lisboa.
Os dois atores contaram algumas curiosidades sobre os bastidores de "Glória" e sobre as gravações:
- Gravada durante o confinamento, toda a equipa da série viveu durante 100 dias “numa bolha”. Sempre que alguém saía, tinha de ser sujeito a testes da covid-19.
- A série "Glória" teve uma equipa de som, específicamente para gravar os sons de todos os carros, por marca e modelo, de forma a melhorar a qualidade de som final.
- Para realizar a cena do incêndio, a casa que se vê a arder foi mesmo colocada em chamas verdadeiras e ficou devastada.
- Faltavam gravar algumas cenas nessa casa, que foram gravadas numa casa igual, mas com disposição invertida, o que pediu uma técnica de filmagem em espelho, com movimentos contrários, mas à mesma velocidade para que, no final, não se notassem diferenças.
Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Helena Morais e D.R.
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