Nacional
Gio Rodrigues

Toda a história por detrás do romantismo escondido nos vestidos de noiva

Qui, 18/04/2019 - 08:20

Gio Rodrigues invadiu os jardins do Hotel Palácio Estoril para apresentar a sua coleção wedding 2020.

O luxuoso Hotel Palácio Estoril encheu-se de glamour nesta terça-feira, 16 de abril. Ao final da tarde, os seus jardins receberam o desfile pret-à-couture e wedding 2020 de Gio Rodrigues,  que apresentou a sua nova coleção perante uma plateia recheada de figuras do jet set nacional.

Ao nosso site, o estilista, de 43 anos, contou uma história que poderia estar na origem destas criações. «Imaginemos um casal, dois portugueses, que vão ao Rio de Janeiro, no Brasil, e apaixonam-se pela cidade. Querem viver lá, mas são muito tradicionais. Querem morar no Leblon [bairro maioritariamente habitado pela classe alta do Rio] e, ao mesmo tempo, têm samba no pé», conta.

Por isso, explica, a sua coleção «tem um pouco de lantejoulas, a fazer lembrar o sambódromo, e o tradicional das roupas nude, mas também um pouco de ‘arroz’ e de cor», completou.

A coleção pret-à-couture e wedding 2020 é composta por 72 coordenados, que demoraram «um ano a preparar e seis meses a executar». «Quando acabamos uma, começamos logo a pensar em outra. Eu já tenho a coleção do próximo inverno feita e a do verão do ano que vem está desenhada», acrescenta.

Gio faz 20 anos de carreira

O ano de 2019 é de extrema importância para o designer, já que em setembro celebra duas décadas de carreira. A data será assinalada com uma «festança» que, para já «está no segredo dos deuses».

«Posso dizer que quero fazer algo em grande e convidar toda a gente que me apoiou ao longo destes 20 anos. Tenho de agradecer a toda a gente que esteve comigo».

 

Sobre o segredo para o sucesso, sublinha existirem «fatores» que se aplicam a qualquer área e em qualquer parte do mundo: «O talento é importante, mas depois há a perseverança, o trabalho, e claro que uma pitada de sorte. «Conheço muita gente com talento que não vai avante porque desiste. Eu digo sempre que é preciso trabalhar o dobro do que normalmente se pensa», terminou.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Nuno Moreira

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