Para Paula Bobone, a consoada é vivida com toda a tradição: ouvem­-se cânticos, as crianças da família, e são muitas, beijam o pé do Menino Jesus. A especialista em etiqueta revela ainda que todos costumam fazer os seus próprios presentes: “Cada um tem o seu talento. Sugiro fazerem umas bolachinhas, bolos e doces com receitas especiais. Os homens, se forem artistas, podem pintar quadros e emoldurá­-los. É um desafio muito reconfortante”.

Já para Herman José, o Natal este ano terá outro encanto uma vez que, por motivos profissionais, deverá passar a época em Paris e Londres. Apesar disso, o dia 25 de Dezembro será sempre passado com a mãe: "O Natal é sempre passado em Lisboa, à lareira,num tête-à-tête, com a minha jovem mãe. O dia é passado em Azeitão com os amigos, à volta de umas valentes empadas de perdiz", explica.

Sónia Brazão tem motivos extra para festejar este ano, por isso, esperança é a mensagem que quer deixar para esta quadra: “Que as pedras do caminho se tornem o vosso castelo de amanhã.” Apesar disso, garante que não vai exagerar na comprar de presentes. “Este ano, as pessoas deviam apostar em presentes úteis. Em vez de comprarem brinquedos para as crianças, por exemplo, comprem roupa que é bem mais importante”, aconselha.

Quem também não consegue esquecer a crise é Fátima Lopes, cujo grande desejo para este Natal é "a retoma económica". Fiel à tradição, a estilista pretende passar a época na Madeira: “Gosto muito de todas as tradições de Natal e por isso mantenho-as sempre. Passar a época com a família na Madeira, a árvore de Natal, o presépio e a troca de presentes à meia-noite fazem parte do ritual.”

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