Nacional
Festa é Festa

Este foi o segredo que fez Ana Brito e Cunha aceitar o papel de Florinda

Qua, 29/09/2021 - 21:45

Em "Festa é Festa", Ana Brito e Cunha, de 46 anos, veste a pele de Florinda, uma mulher temente a Deus. A fé que a personagem tem é a da atriz.

Em "Festa é Festa", Ana Brito e Cunha veste a pele de uma mulher temente a Deus. Em conversa com a NOVA GENTE, a atriz, de 46 anos, garante que este é um dos traços da personalidade da personagem de Florinda com o qual mais se identifica.

"Temos a mesma Fé. Eu ando com um terço na carteira, como ela", conta a atriz de "Festa é Festa" à nossa revista, à margem da celebração que integrou o último episódio da primeira temporada da novela da TVI e que o canal emitiu, ao longo do dia, no passado sábado, 25 de setembro. "Ajuda-me imenso ter fé. Confio na Divina Providência e as ansiedades desaparecem porque as coisas acontecem quando têm de acontecer", acredita.

Aliás, é precisamente esta sua fé que está impressa em Florinda. "O autor da novela [Roberto Pereira] disse-me que [com Florinda] era para passar a fé que eu transmitia. Agradeci e aceitei porque acho que as pessoas estão muito enganadas com aquilo que é a fé. Não é nada chato, castrador ou uma penitência. É alegria, companhia, confiar, saber que vai correr bem. É acreditar. Estava na altura de passar a fé como uma coisa boa, não é nenhuma amargura nem inquisição", acrescenta.

Na mesma ocasião, Ana Brito e Cunha revelou o segredo que lhe foi confidenciado e que a fez aceitar vestir este papel. "Uma das coisas que me convenceu na negociação foi dizerem-me, em segredo, que a minha parceira ia ser a Maria do Céu Guerra. Não tive como pensar duas vezes, porque há comboios na vida que não podemos perder", conta.

Atriz de "Festa é Festa" foi vítima de contrabando

Ana Brito e Cunha diz ter sido vítima de contrabando poucos dias depois de ter nascido. "Quando nasci, lá está, aristocracia, 1975, depois do 25 de Abril, a minha família, ala que se faz tarde, abala para Espanha", começou por referir. "O meu pai já lá estava, em Espanha. A minha mãe teve-me cá [em Portugal] no e, ao fim de seis dias, teve que se ir embora. E eu não tinha documentos. Não tinham tido tempo de me registarem”, prosseguiu Ana Brito e Cunha.

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram

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