Em “Festa é Festa”, ela é a divertida Betinha mas, na vida real, há momentos em que o stress e a ansiedade tomam conta dela. Num desabafo sincero partilhado nas redes sociais, Ana Marta Contente falou sobre a forma como lida com estes problemas.
A atriz da novela da TVI começou por partilhar uma fotografia de um relógio que lhe permite medir o nível de stress e o batimento cardíaco. “Agora, além de sentir, posso ver a minha ansiedade”, escreveu, acrescentando um emoji de uma gargalhada. Logo depois, também através do InstaStories, ferramenta do Instagram, a atriz de "Festa é Festa" deixou um alerta: “Atenção. O meu emoji a rir não é a tornar menos sério o impacto que o stress e a ansiedade têm em nós. Mas aprendi há umas semanas que o primeiro passo para tratarmos qualquer problema é aceitá-lo. E, felizmente, há algumas situações em que, quando o meu corpo reage exageradamente a algo, consigo rir-me em vez de ficar frustrada e chateada com o meu corpo e a minha mente”.
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Betinha de “Festa é Festa” revela “inferno” vivido na escola
Ana Marta Contente não teve uma vida fácil na escola. Em junho, a atriz da novela “Festa é Festa” deu uma entrevista a Manuel Luís Goucha e disse mesmo que passou “oito anos horríveis” devido ao comportamento que os colegas tinham com ela.
Durante a entrevista, a jovem foi surpreendida com mensagens de algumas amigas e de uma professora de faculdade. A seguir, não escondeu a emoção: “A última menina que apareceu foi a minha melhor amiga no jardim de infância e depois eu mudei de escola. Tive uns oito anos horríveis”.
“Quando eu fui para o 9.º ano, conheci estas pessoas que são umas pérolas. Ter amigos e arranjar amigos a sério é uma coisa muito difícil. Tive muita sorte”, disse a Betinha de “Festa é Festa”, sem conter as lágrimas e levando o apresentador a questionar se ela tinha sido vítima de bullying. “Eu não diria bem bullying, porque não era diretamente. As únicas ocasiões em que me disseram diretamente acabaram em discussões. Estás a ver quando dois miúdos andam à porrada e fica tudo à volta? Isso aconteceu-me, mas sem a porrada. O que acontecia era muito por trás. Havia um esforço comum para tudo o que eu fizesse correr mal . E era a partir das pessoas mais próximas de mim. Isso é que custava mais”, contou, acrescentando: “Sempre que eu conhecia alguma pessoa nova, sempre que eu me aproximava de alguém, a primeira coisa que me diziam era ‘ah, afinal, tu não és como dizem’.”
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Texto: Dúlio Silva e Patrícia Correia Branco; Fotos: Divulgação TVI e reprodução redes sociais
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