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Kim Kardashian entrou oficialmente no restrito clube dos bilionários

Seg, 26/04/2021 - 11:00

Kim Kardashian está habituada a que os holofotes da fama estejam todos centrados nela e na sua família.

Há muitos anos que Kim Kardashian é constantemente notícia na imprensa, e toda a sua vida, bem como a do restante clã Kardashian-Jenner, é acompanhada por milhões de pessoas ao detalhe.

Issto acontece principalmente através do reality show “Keeping Up With The Kardashians”, série que estreou em 2007 e está prevista terminar em 2021, na sua vigésima temporada, sendo destacadamente um dos maiores sucessos do canal E! Entertainment.

Recentemente, Kim Kardashian, que já chamou atenção por sua dieta, estava a ser escrutinada pelo facto de, em fevereiro, ter dado início ao processo de divórcio do rapper Kanye West, mas agora a novidade é outra.

Como é sabido, a celebridade cartada "all in", termo com origem no jogo do poker que significa apostar tudo o que se tem, e é seguro dizer que ganhou a sua jogada: as marcas KKW Beauty e Skims permitiram-lhe alcançar o estatuto de bilionária. 

A notícia foi avançada pela Forbes no início de Abril e a revista norte-americana colocou Kim Kardashian no lugar 2674 do famoso ranking depois de estimar um crescimento do seu património de 780 milhões de dólares para mais de mil milhões no decorrer dos últimos meses. Vale relembrar que, na América, o termo bilião tem o significado de mil milhões.

KKW Beauty e Skims são as maiores responsáveis pela fortuna de Kim

Esta jornada empreendedora começou em 2017 com o lançamento da KKW Beauty, uma marca de cosméticos que foi um sucesso imediato, muito graças à exposição que Kim Kardashian tem quer nas redes sociais, quer nas mídias tradicionais.

No primeiro ano, gerou mais de 100 milhões de dólares em receitas, com a sua primeira linha de produtos a esgotar em apenas duas horas. A KKW Beauty aproveitou esta liquidez e o interesse dos investidores para expandir a sua operação, apresentando novas gamas de produtos e alcançando novos mercados. Assim se afirmou como uma marca de referência no setor.

No último ano, Kim Kardashian vendeu 20% desta sua empresa à gigante francesa de cosméticos Coty, por 200 milhões de dólares e se nos guiarmos por este negócio, as contas são muito simples de fazer: KKW Beauty está avaliada em cerca de mil milhões de dólares. É curioso referir que a mesma Coty também investiu 600 milhões de dólares na compra de 51% da Kylie Cosmetics, empresa fundada pela meia irmã de Kim, Kylie Kardashian.

Já a visão da Skims é celebrar todos os tipos de corpos, criando peças de shapewear que sejam confortáveis para todas as mulheres, independentemente do formato e tamanho do seu corpo, e do seu tom de pele.

Esta mensagem de inclusão e o foco no fator body-positive teve um forte impacto na indústria e suscitou um grande interesse por parte dos consumidores. Nos primeiros dois meses, a Skims vendeu cerca de quatro milhões de artigos, tendo começado a sua atividade com o pé direito, à semelhança do que havia acontecido com a KKW Beauty.

Nas últimas semanas, a marca assegurou um investimento de 154 milhões de dólares, que segundo Kim Kardashian, faz com que a empresa esteja avaliada em 1.9 mil milhões de dólares.

Claro que os contratos publicitários milionários que lhe são oferecidos por conta da sua exposição mediática, bem como o dinheiro resultante do reality show e de outros pequenos investimentos, contribuíram para o sucesso financeiro de Kim Kardashian.

Apesar disso, foi principalmente graças as suas duas empresas que a socialite norte-americana viu a sua fortuna crescer de forma astronómica nos últimos anos, permitindo-a chegar finalmente ao clube muito restrito dos bilionários.

 Até agora, o saldo das aventuras empreendedoras da mais famosa das Kardashians é extremamente positivo com as suas duas primeiras empresas a conseguirem atingir avaliações bilionárias, mas ela não pretende parar por aí.

Apesar disso, neste momento Kim Kardashian revelou estar focada na sua formação em direito, seguindo as pisadas do seu pai Robert Kardashian, de forma que até terminar a graduação não irá começar mais nenhum negócio.

 

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