Já se questionou se José Sócrates seria culpado?
Não é a mim que compete avaliar, não sou eu que terei essa responsabilidade. Eu só estou a dizer é que – em abstrato, eu disse “uma pessoa”, não disse “um ex-primeiro ministro”. Em relação a qualquer pessoa, acho que a prisão preventiva deve ser usada com muito cuidado, porque é muito grave que se prive uma pessoa da sua liberdade antes de se terem provas irrefutáveis. E quando se tem provas irrefutáveis, deve-se apresentá-las de imediato. Precisamente para que a pessoa não esteja presa tanto tempo. Agora, nos sabemos que há casos de pessoas que estiveram presas um ano, e que depois chegaram à conclusão de que não havia provas! Portanto estes casos têm de ser reponderados, seja em relação a quem for que esteja em causa.
Leia a entrevista na íntegra aqui.
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