Patrícia Mamona diz ter sido vítima de discriminação na madrugada desta sexta-feira, 14 de setembro. Ao que parece, a atleta de triplo salto tentou, juntamente com um grupo de amigos, entrar numa discoteca em Lisboa mas, tal não lhe foi permitido.
Segundo a mesma, o estabelecimento espaço de diversão noturna teve uma atitude racista e não permitiu que a atleta portuguesa entrasse na discoteca uma vez que «não se enquadrava no perfil», revela Patrícia, de 29 anos, na publicação que fez nas redes sociais.
«Quando vês pessoal a entrar de chinelos e sem convite mas (ya vou ser simpática) te tratam de maneira diferente porque tu e os teus 'black friends' bem vestidos e tal não se enquadram ao perfil da LUX. Triste mas acontece! Enfim….bye NEXTTT», escreveu a atleta portuguesa mostrando a sua indignação com a situação.
A acompanhar o texto onde mostra a sua frustração com o espaço, Patrícia Mamona publicou ainda imagem da fachada da discoteca.
Sem grandes demoras, foram várias as pessoas que mostraram o seu apoio para com a atleta, chegando mesmo a contar outros episódios que aconteceram noutras discotecas em Lisboa.
Racismo também entra nas discotecas
O caso de Patrícia Mamona não é único. Em 2014, o também atleta Nelson Évora acusou a discoteca Urban Beach de racismo.
O campeão olímpico recorreu também às redes sociais para demonstrar o seu desagrado com tamanha situação.
«Éramos um grupo grande, 16 pessoas e com mesas pré-reservadas. Quando chegámos à porta negaram-nos o acesso. Disseram-nos que haviam demasiados pretos no grupo», escreveu o atleta na altura.
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Fotos: Impala e Reprodução Instagram
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