Nacional
«É triste mas acontece»

Patrícia Mamona acusa discoteca lisboeta de racismo

Sex, 14/09/2018 - 11:17

A atleta de triplo salto tentou, juntamente com um grupo de amigos, entrar numa discoteca em Lisboa. A entrada não lhe foi permitida por esta ser negra.

Patrícia Mamona diz ter sido vítima de discriminação na madrugada desta sexta-feira, 14 de setembro. Ao que parece, a atleta de triplo salto tentou, juntamente com um grupo de amigos, entrar numa discoteca em Lisboa mas, tal não lhe foi permitido.

Segundo a mesma, o estabelecimento espaço de diversão noturna teve uma atitude racista e não permitiu que a atleta portuguesa entrasse na discoteca uma vez que «não se enquadrava no perfil», revela Patrícia, de 29 anos, na publicação que fez nas redes sociais.

«Quando vês pessoal a entrar de chinelos e sem convite mas (ya vou ser simpática) te tratam de maneira diferente porque tu e os teus 'black friends' bem vestidos e tal não se enquadram ao perfil da LUX.  Triste mas acontece! Enfim….bye NEXTTT», escreveu a atleta portuguesa mostrando a sua indignação com a situação.

A acompanhar o texto onde mostra a sua frustração com o espaço, Patrícia Mamona publicou ainda imagem da fachada da discoteca.

Sem grandes demoras, foram várias as pessoas que mostraram o seu apoio para com a atleta, chegando mesmo a contar outros episódios que aconteceram noutras discotecas em Lisboa.

Racismo também entra nas discotecas

O caso de Patrícia Mamona não é único. Em 2014, o também atleta Nelson Évora acusou a discoteca Urban Beach de racismo.

O campeão olímpico recorreu também às redes sociais para demonstrar o seu desagrado com tamanha situação.

«Éramos um grupo grande, 16 pessoas e com mesas pré-reservadas. Quando chegámos à porta negaram-nos o acesso. Disseram-nos que haviam demasiados pretos no grupo», escreveu o atleta na altura.

ESPREITE: Famosos reagem às agressões à porta da discoteca Urban Beach

Fotos: Impala e Reprodução Instagram

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