Esta é a emocionante e dolorosa história de Andrea Rogers, uma norte-americana que se viu numa sala de tribunal por causa de várias multas de estacionamento por pagar.

Ao ser questionada pelo juiz sobre quatro multas de estacionamento, Andrea começa a explicar a razão pela qual não as pagou:

“Fui à Segurança Social porque eles cortaram o meu subsídio. O meu filho foi morto há pouco tempo. Cortaram-lhe o subsídio porque ele tinha ficado com dinheiro excedente. Então tive de ir lá resolver esse problema”, relata a mulher.

Filho foi morto pelo próprio tio

O filho de Andrea foi assassinado em março de 2016 pelo próprio tio materno. Andrea era responsável legal e era através dela que o filho de 19 anos recebia o rendimento social de inserção que, posteriormente foi cortado. Andrea viu também o seu subsídio de desemprego ser cortado por causa de um erro da Segurança Social.

Além de não ter emprego e de ter perdido o filho, Andrea também se viu sem casa, quando foi despejada pelo senhorio. Neste momento, é testemunha no julgamento do irmão, o assassino do seu próprio filho. Nesta sessão de tribunal, Andrea Rogers vê-se perante a iminência de ter de pagar 400 dólares de multas (350 euros).

Após ouvir a história dramática de Andrea, o juiz Frank Caprio reduz a coima para 50 dólares (43 euros). Mas volta atrás e pergunta-lhe se, ao pagar a multa, Andrea ainda fica com dinheiro. Esta responde-lhe que fica com 5 dólares (4,3 euros).

“Não vou deixá-la com cinco dólares. Vou deixar passar tudo. Desejo-lhe que tudo lhe corra bem”.

Este emocionante vídeo faz parte do programa Caught in Providence, no qual o juiz Frank Caprio conduz casos reais de pequenos crimes e infrações, como multas de trânsito e outras ilegalidades.

Veja o vídeo!

Siga a Nova Gente no Instagram