Acusado de sete crimes, Dominique Strauss-Khan foi libertado sob uma caução de 700 mil euros, mas acabou por não resistir ao escândalo sexual e apresentou a demissão do cargo de director do FMI.
Num email enviado aos funcionários da instituição, o francês garantiu estar a viver um pesadelo: "Os últimos dias foram extremamente dolorosos para a minha família e para mim, assim como, sei-o, para cada membro do Fundo [Monetário Internacional] (...) Não posso aceitar que o Fundo (e vocês, meus caros colegas) tenham de alguma forma de ser obrigados a partilhar o meu pesadelo, por isso tinha de sair", escreveu Strauss-Kahn na mensagem, citada pela agência France Presse.
O ex-director do Fundo Monetário Internacional aproveitou ainda para negar todos os crimes de que está a ser acusado e lançou a suspeita de que estará a ser alvo de uma conspiração. "Nego nos termos mais fortes possíveis as acusações que enfrento: estou convencido de que a verdade será revelada e de que serei absolvido", acrescentou.
Recoprde-se que Strauss-Khan foi detido em Nova Iorque depois de ser acusado de agressão sexual e tentativa de violação e sequestro de uma funcionária do hotel onde estava hospedado.
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