Nacional
Diogo Carmona

A reação à sentença: «Vou continuar a bater na mesma tecla. Vou retratar a minha vida toda»

Seg, 22/06/2020 - 17:40

Diogo Carmona foi condenado a quatro anos de pena suspensa por cinco crimes de ofensa à integridade física qualificada e um crime de ameaça agravada contra a mãe, Patrícia Carmona, e pelo crime de violência doméstica contra a avó materna

À saída do Tribunal de Cascais, Diogo Carmona – que foi condenado a quatro anos de pena suspensa por cinco crimes de ofensa à integridade física qualificada e um crime de ameaça agravada contra a mãe, Patrícia Carmona, e pelo crime de violência doméstica contra a avó materna – reagiu à sentença. Questionado pelos jornalistas no local se esperava ser absolvido, o ator disse apenas «claro».

«Não tenho nada a dizer. Acima de tudo, a ordem, a progressão, a bondade são valores que eu estimo e vou continuar a bater na mesma tecla», afirmou, revelando ainda que se prepara para lançar um livro sobre a sua vida e que vai incluir nele toda a história da má a relação que tem com a mãe: «Estou a escrever um livro autobiográfico. Vou retratar a minha vida toda».

«Os fundamentos que foram ali empregados, com todo o respeito pela sentença, não são dados como provados»

Também o advogado de Diogo Carmona se mostrou surpreendido com a condenação do ator e pondera pedir recurso. «Estou muito consternado e completamente surpreso com aquilo que foi dado eventualmente como provado. Ainda não falei com o meu constituinte. Quando tiver acesso à sentença, vamos falar sobre o assunto, mas antevejo que ele vai querer recorrer, porque os fundamentos que foram ali empregados, com todo o respeito pela sentença, não são dados como provados. Foi apenas um relato da mãe, apenas relato da mãe. De nenhuma forma houve prova de terceiros», afirmou Jorge Manuel Santos.

«Até mesmo uma testemunha que foi lá falar e que entrou completamente em contradição com episódios que os dois GNR que estavam no local disseram que nunca existiram. Não são pontos de vista. O facto ou existe ou não existe. Uma coisa é se é vista de um ângulo ou de outro, outra coisa é se existe ou não existe. E os dois oficiais da GNR disseram que aqueles factos apontados por aquela testemunha nunca existiram. Não posso estar a dizer com certeza o que é que vamos fazer, porque ainda não falei com o meu constituinte. Ele é que entenderá, mas penso que esta sentença não corresponde ao que de facto se passou. E por isso, não posso estar contente com a situação».

O advogado acrescenta ainda: «Continuo convicto da absolvição do Diogo. Isto não corresponde minimamente à verdade».

Texto: Carla Ventura com Patrícia Correia Branco

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