O senado brasileiro aprovou a abertura do processo de destituição de Dilma Rousseff que está oficialmente afastada do cargo durante os próximos seis meses.
O cargo já foi ocupado pelo antigo vice-presidente Michel Temer.
Nos meses que se avizinham, Dilma irá estar presente um juiz e vai apresentar a sua defesa contra as acusações de irresponsabilidade social e de ter recebido subornos de grandes empresas. À saída do Palácio do Planalto, a agora ex presidente fez algumas declarações sem dar possibilidade aos jornalistas para colocarem questões. "Nunca imaginei que seria necessário lutar de novo contra um golpe no meu país. “Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Não tenho contas no exterior. Não recebi subornos. Jamais compactuei com a corrupção. Esse é um processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente”, disse Dilma.
Todos os ministros do governo de Dilma foram também exonorados, com destaque para Lula da Silva que se mostrou bastante abatido durante a saída da amiga da presidência, a quem deu um forte abraço nas escadas do Palácio do Planalto.
Nos últimos meses, o Brasil tem estado a viver uma grave crise política com acusações de suborno ao mais alto nível governamental. A população brasileira tem levado a contestação para as ruas das grandes cidades com manifestações de apoio e contra Dilma Rousseff, Lula da Silva e o juiz Sergio Moro, três personagens centrais deste drama político. São várias as figuras públicas que têm expressado as suas opiniões como Ronaldo, Fabio Porchat, Caio Castro.
Filipe Carvalho
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