Nacional
Dieta da Lev

Mónica Sintra perdeu três quilos em menos de um mês com a dieta Lev

Qua, 09/06/2021 - 07:00

A cantora ganhou peso no confinamento e, na esperança de voltar aos palcos, quis recuperar a silhueta para melhorar a imagem. Em entrevista à NOVA GENTE, conta como se adaptou a este método e os conselhos que dá a quem também quer segui-lo.

Porque é que decidiu fazer a dieta Lev?

Recorri à dieta Lev no ano passado, em junho, porque, após o primeiro confinamento, ganhei algum peso e, obviamente, estava à espera de voltar aos palcos com alguma brevidade e queria estar em forma. Não aconteceu voltar aos palcos, no entanto, foi importante para mim fazer esta dieta para perder, de uma forma rápida, não só algum peso, mas sobretudo volume.

Perdeu mais volume do que peso?

Em termos de balança, não foi uma mudança muito drástica, mas foi em termos de volume. Isso foi muito agradável, porque aquilo que eu queria, acima de tudo, era a imagem. Já tinha feito a dieta Lev há uns anos e tinha corrido bem, por isso acabei por voltar a recorrer ao mesmo método.

Quantos quilos perdeu e em quanto tempo?

Em 20 dias, perdi três quilos, o que é muito bom. Mas, como já disse, os três quilos não se refletem naquilo que eu perdi. As pessoas olhavam para mim e achavam que eu tinha perdido muito mais, porque a perda de volume foi bem visível.

Teve sempre acompanhamento ao longo desse processo?

Sim, sim. A Dra. Adelina ajudou-me muito e ajudou-me, sobretudo, a olhar para a balança de outra forma. Ou melhor, ajudou-me a não olhar e a olhar mais para as medidas e para a roupa para tentar perceber o meu corpo. Basicamente, foi isso que eu aprendi e é um ensinamento com que fiquei para a vida.

Em que é que consiste a dieta Lev?

Numa primeira fase, só comemos a comida da Lev. Na segunda, começamos a introduzir alguns alimentos. Há uma reeducação alimentar e aprendemos alguns conceitos.

Foi muito difícil a mudança de alimentação nessa fase inicial?

Foi difícil por causa das pessoas que estão à nossa volta e não compreendem. Muitas pessoas tentam-nos... “Então, só estás a comer isso?” ou “só podes comer isso?” ou “não queres provar aquilo que eu estou a comer?”. As pessoas que não sabem, ou sabem, que na primeira fase não podemos comer mais nada, estão constantemente a tentar-nos. Portanto, temos de ter um foco muito grande, senão já estamos a sair da dieta e não faz efeito.

E, não falando da pressão dos outros, foi fácil para si adaptar-se?

Sim, foi. Eu estava a fazer a Lev e fazia outras coisas para o meu filho, Duarte, tranquilamente. A verdade é que só sentia alguma pressão quando estava com poucas pessoas, mas tive sorte, porque apanhei ainda aquela fase de restrição em que não podíamos estar com muita gente.

Que conselhos dá a uma pessoa que quer fazer a dieta Lev?

Essencialmente, tem de estar muito focado e avisar quem está perto para não sabotar.

Continua a seguir os conceitos que aprendeu até hoje?

Sim. Acima de tudo, acho que é importante, sempre que fazemos uma dieta, olharmos para ela como um estilo de vida para dar continuidade. Foi isso que eu fiz.

Hoje em dia, está com o peso que quer?

Eu acho que nunca estou com o peso que quero (risos). Mas agora não estou, porque estive de férias recentemente, por isso, é normal. Em casa, adquiri uma certa rotina de alimentação, mas basta-me estar dois ou três dias fora, que já desestabiliza. E estes dois ou três dias fazem logo diferença na balança.

É uma mulher vaidosa?

Acho que sou vaidosa, sim, e isso não tem nada a ver com o facto de ser figura pública. Obviamente que isso potencia, mas eu sempre gostei de maquilhagem, de mudar de visual, de roupa, etc. Claro que o facto de ser cantora ajudou e trouxe ao de cima ainda mais essa minha vaidade. Fisicamente, tenho sempre de ter algum cuidado, porque tenho muita tendência para engordar. E, tal como já disse, se estou de férias e não tenho cuidado, acabo sempre por ganhar algum peso. Se deixo de fazer desporto, a mesma coisa.

Tem de estar sempre atenta, é isso?

Sim, tenho de viver sempre na base do equilíbrio. Se há um dia em que exagero, nos dias seguintes tenho de ser uma pessoa bastante regrada.

Esta pandemia foi devastadora para a classe artística. Já tem concertos marcados para este verão?

Em princípio, se não forem cancelados, tenho apenas três concertos marcados. Poderia dar graças a Deus, mas digo “apenas” porque torna-se frustrante. Quem sempre trabalhou muito no verão ter três concertos sabe a pouco, obviamente. E claro que faz diferença a nível financeiro. Todos os setores vão andando lentamente e o nosso também… mas as festas e romarias, que é onde a música popular está mais inserida, é aquele setor que está muito atrasado e isso acaba por me entristecer. Mas é o que se pode fazer.


Fotos: Tito Calado e D.R.

 

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