Realeza
Diana

Onde está o único sobrevivente do acidente que matou a princesa

Ter, 31/08/2021 - 08:10

Diana foi vítima mortal de um acidente que, faz esta terça-feira 24 anos, destruiu o rosto a Trevor Rees-Jones, obrigando os cirurgiões a recorrer a fotografias da sua cara para a reconstruirem.

Diana morreu há 24 anos. Foi a 31 de agosto de 1997 e o guarda-costas Trevor Rees-Jones tornou-se na única esperança para os investigadores: como único sobrevivente do acidente de viação que tirou a vida Diana de Inglaterra, poderia ajudar a reconstituir os passos que levaram a que o carro onde seguia juntamente com a princesa, com o milionário egípcio Mohammed Al-Fayed e com o condutor Henri Paul embatesse contra um poste no túnel sob a Pont de I’Alma, em Paris.

No entanto, Trevor nunca conseguiu lembrar-se dos minutos que antecederam a tragédia que vitimou Diana. Recorda-se de parar num semáforo, antes de entrar naquele túnel, e de ter uma mota a seu lado. A sua memória apagou o que aconteceu desse momento em diante.

Acabaram por ser precisos 18 meses para se concluir que o acidente foi causado pelo motorista do veículo, que era guarda-costas do Hotel Ritz Paris, onde Diana e Al-Fayed tinha estado. O Mercedes S280 estava a ser perseguido muito de perto por paparazzi e Henri Paul perdeu o controle do mesmo. Ia em excesso de velocidade, estava alcoolizado e sob forte efeito de antidepressivos. Nenhum dos passageiros tinha o cinto de segurança colocado.

Passados 24 anos, assinalados amanhã, segunda-feira, esses quatro longos minutos antes do acidente continuam a ser, para Trevor Rees-Jones – que entretanto retirou o apelido Jones -, um autêntico buraco negro. Aos 52 anos, não é o mesmo homem: o impacto destruiu-lhe o rosto, obrigando os cirurgiões a recorrer a fotografias antigas da sua cara para a reconstruirem. Usaram 150 peças de titânio.

Atualmente, e depois de ter escrito, em 2000, o livro "The Bodyguard’s Story: Diana, the Crash, and the Sole Survivor", o antigo segurança vive em Shropshire com a mulher, a professora Ann Scott.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR

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