Diana Chaves lançou uma linha de joias em homenagem à mãe, que morreu quando tinha apenas nove anos. A apresentadora diz que sente que a progenitora tem sido a sua “estrela da sorte” ao longo da vida e revela que fala constantemente sobre ela com a filha, Pilar.
Com tantos projetos na sua carreira, disse que este foi um dos que mais lhe “encheu o coração”? Porquê?
Sim. Encheu-me muito o coração, porque foi a primeira vez que consegui materializar esta força maior que sinto que tenho e que trago comigo todos os dias. Eu sempre disse que tenho uma estrelinha lá em cima a proteger-me. E, mesmo não sendo supersticiosa, acredito que tenho, da mesma forma que outras pessoas sentem o mesmo. Aqui, nesta coleção, estão representadas as minhas estrelinhas de uma forma mais concreta, mais palpável. Vou puder usá-las todos os dias.
Deu o nome Lucky Star à sua coleção em homenagem à sua mãe, que partiu quando era muito nova. Sente que ela foi a sua ‘protetora’ toda a vida?
Claro que sim. Sempre a senti presente. Eu tenho a certeza de que tenho uma estrelinha da sorte, que é a minha mãe. Sei que as estrelinhas da sorte não fazem milagres, mas eu gosto de andar sempre acompanhada por elas. E, agora, no fundo, essas minhas estrelinhas tomaram forma. Não sou uma pessoa propriamente supersticiosa, mas é algo que me dá algum conforto.
Desde que começou a trabalhar em televisão, foi sempre ascendendo e tendo cada vez mais trabalho. Sente que tem uma ‘estrelinha da sorte’?
Sinto. Aliás, eu tenho a certeza de que tenho uma estrelinha da sorte, que é a minha mãe. É algo que me dá conforto! Mas esta magia não acontece sozinha… Apesar de eu sentir que tenho muita sorte, também sou trabalhadora. Acho que a sorte e o trabalho estão em boa medida no meu percurso…
De que forma tenta passar os ensinamentos e o amor que a sua mãe lhe deu para a Pilar? Fala-lhe da avó?
Falo, sim. Sempre falei. Ela sabe que a avó é uma estrelinha que está lá em cima.
Diana Chaves revela pedido para 2022
O que as pessoas podem esperar desta coleção, que inclui fios, pulseiras, anéis e brincos? Qual foi o seu processo criativo?
Podem esperar uma linha com peças simples e discretas, mas com um apontamento que se distinga, que fique na memória. Gosto de coisas com detalhes minuciosos e de lhes atribuir significado. Em relação ao processo criativo, foi algo muito fluído! Depois do primeiro contacto, tivemos uma reunião onde apresentei as minhas ideias base e gostos pessoais. Depois desta conversa, a marca começou a trabalhar nos primeiros esboços até chegarmos aos desenhos finais. Foi um processo simples, pois estávamos todos muito alinhados com o que queríamos fazer e o resultado final é muito bonito.
Este Natal vai oferecer algumas das suas peças a alguém em especial?
Ainda não pensei nisso, mas quero oferecer a toda a gente! Mesmo assim, não sou aquela pessoa que compra mil presentes no Natal… Sou das que gosto de oferecer mimos ao longo do ano.
Quais são as suas tradições e como e com quem passará esta consoada?
Para variar, ainda não decidimos… Será um Natal em família! Espero que este ano consigamos estar todos juntos. Se não conseguirmos, também não será drama nenhuma. Somos muito pragmáticos.
Qual era o melhor presente que poderia receber?
Todos os anos respondo a mesma coisa e é o pedido mais sincero. Também muito cliché mas é a pura verdade. Peço saúde para mim e para os meus! O resto nós conseguimos.
Neste momento, pode dizer que chega ao trabalho ou a casa para encontrar uma Casa Feliz? Que sonhos tem profissionalmente ainda por realizar?
Sem dúvida! Feliz, sempre, em casa e no trabalho. É um privilégio! Sou muito feliz nestas minhas duas casas… Chego todos os dias bem disposta e com vontade de fazer um bom programa! A boa disposição entre todos é ordem do dia. Temos mesmo um bom ambiente entre todos! Eu nunca delineei sonhos ou projetos a longo prazo. Não sou uma pessoa ambiciosa… Gosto de fazer bem o que estou a fazer no momento e gosto de analisar projeto a projeto, sem grandes voos. Cada coisa a seu tempo! Neste momento, estou muito feliz e realizada neste projeto.
Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: João Portugal
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