Cristina Ferreira tem recebido várias críticas relativas ao facto de não dar descanso a Ruben Vieira, que continua a trabalhar no matutino da SIC incansavelmente. Farta desta mensagens negativas, a apresentadora viu-se obrigada a esclarecer o motivo que não a deixa abrir mão do marido de Rita Ferro Rodrigues.
O assistente de produção não foi substituído como aconteceu com outros membros da equipa da apresentadora (metade da equipa fica em casa durante alguns dias, enquanto a outra parte está nos estúdios. E depois rodam), mas há uma razão válida para tal.
Substituto prestes a ser operado
Cristina Ferreira explicou, esta terça-feira de manhã, 7 de abril, que a única pessoa que pode substituir Ruben é André Leal, o membro da sua equipa que se encontra em casa em isolamento e à espera de uma operação.
«Quem faz o trabalho do Ben é o nosso André e ele está a resguardar-se porque também está à espera para ser operado», disse a apresentadora.
Cristina fez questão de, também, referir que há outros membros da equipa que, tal como Ben, não podem ser substituídos, como é o seu caso do realizador do programa.
Importa refereir que André Leal foi diagnosticado com diverticulite aguda, que o obrigou já a ser submetido a uma intervenção cirurgica anteriormente. Cristina Ferreira chegou a surpreender o assistente de produção em direto no seu programa e a contar a sua história de vida.
«A história do nosso André»
O ano que passou ficou marcado pela doença oncológica do pai de André, que tem um restaurante com a mulher. «A minha vida neste último ano foi complicada, consegui com a ajuda dos meus filhos, André e João. O André saía do programa e vinha para cá ajudar a mãe nos almoços», recordou António Leal.
Um mês após o duro diagnóstico, a família levou um novo «balde de água fria», neste caso com o assistente de produção. «Inicialmente achava-se que era uma virose, estava com dores de barriga...», começou por explicar a mãe, Rosário Leal. Mas foi-lhe diagnosticado diverticulite aguda, que o obrigou a ser submetido a uma intervenção cirúrgica. A esperança era de que a tudo se resolvesse com medicação, mas a operação, que seria o último recurso, foi inevitável. Isto, porque passados sete dias sofreu uma peritonite. «Teve que ser operado de urgência. O perigo era que, na idade dele, teria de ficar com o saco», recorda a progenitora.
Ninguém estava à espera, mas pais e irmão uniram-se por amor a André. «Foi um choque, preferia ter eu outro problema para que ele não passasse por aquilo que está a passar», contou o pai em lágrimas.
O irmão também não escondeu a emoção ao recordar o pesadelo vivido: «Nesse dia tive pesadelos. Não imaginava o meu irmão naquela cama, no estado em que o vi... Não queria acreditar.»
«Não é fácil para uma mãe ver um filho passar por isto tudo... Tive muito medo mesmo», confessa Rosário.
Segundo os relatos dos pais e do irmão, o André é «espetacular, amigo do seu amigo, bom irmão, excelente filho», entre muitos outros elogios que deixaram o jovem emocionado.
Texto: Inês Neves com Filipa Rosa; Fotos: Instagram
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