Pedro Teixeira viajou para a Polónia, numa missão solidária, para ajudar ucranianos, e trouxe um refugiado da guerra para Portugal. Uns dias depois, Cristina Ferreira falou sobre a iniciativa do colega da TVI que passou a ser amigo e desmanchou-se em elogios para o ator.
"Eu conheço o Pedro e sei muito bem o coração do Pedro e sei muito bem o que é que ele faz sem precisar de o divulgar. Esta foi apenas mais uma iniciativa, que um dos amigos denunciou. Ele não tinha intenção nenhuma de o fazer", começou por dizer aos jornalistas a bordo do cruzeiro de "Festa é Festa" que viajou até aos Açores.
A apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção revelou também que tem "amigos pessoais" a fazer o mesmo e deixou um alerta.
"Eu própria lhe disse: 'Mas por que é que não dizes? Tal como tu há centenas de pessoas em Portugal a fazê-lo e querem saber como o fazer'. Não foi o único a ajudar, tenho amigos pessoais a fazê-lo também. Desde que saibamos de que o podemos fazer, porque não é ir lá buscar pessoas para fazer para a aqui. É ir lá buscar pessoas que já tenham aqui condições para seguir caminho. Não estranho em nada aquilo que o Pedro fez, sei, à partida, que ele será sempre assim."
Pedro Teixeira: "Tenho noção que sou um privilegiado"
No início do mês de março, numa entrevista à CNN Portugal, Pedro Teixeira contou como surgiu a ideia de ir entregar bens e trazer o refugiado para Portugal.
“A minha ideia de ajudar nasceu a partir do momento em que nós somos bombardeados com estas notícias da guerra. Todos os dias, vemos mães com crianças, no frio, e acho que só quem não tem o coração no sítio certo não se comove”, começou por dizer, referindo que fez esta viagem porque teve essa oportunidade: “Estive uns dias sem trabalhar. Felizmente tenho possibilidades, felizmente conheço algumas pessoas que me ajudaram rapidamente a recolher medicamentos, roupa, comida de criança, tudo o que eu achava que era necessário levar, e, juntamente com um amigo, fizemos-nos à estrada e fomos fazer o que qualquer um faria”.
“Tenho noção que sou um privilegiado e que eu tive essa oportunidade. Felizmente, tenho a capacidade de um dia para o outro arranjar uma carrinha grande, enchê-la com medicamentos, e poder ter a disponibilidade de fazer esta viagem. Estar em casa, ver as coisas a acontecer e não fazer uma coisa que, na minha opinião, faria todo o sentido, que era estar lá e entregar as coisas a quem precisava… Foi isso que me moveu. Estava com um amigo em casa e percebemos que Kiev é aqui ao lado. Não é nada para nós”, disse ainda.
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Texto: Ana Filipe Silveira com Mariana de Almeida e Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução Instagram
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