A TVI celebra, em fevereiro, 30 anos, mas o que devia ser uma data para celebrar está a ser, afinal, de muito conflito. É que os dois 'pesos pesados' da estação estão de costas voltadas.
Cristina Ferreira e José Eduardo Moniz, os dois diretores que se tinham proposto levar a estação à liderança, estão de costas voltadas e o ambiente entre os dois já é “de cortar à faca.” Os boatos de mal-estar entre José Eduardo Moniz e Cristina Ferreira começaram pouco depois do diretor-geral da TVI ter assinado contrato, em fevereiro de 2022. Confrontado com o que, até então, eram apenas rumores, Moniz assume “concordâncias e discordâncias” e garante que “cada um na sua função sabe perfeitamente o que tem de fazer.” Mas esta “paz podre”, como muitos apelidam dentro da própria estação, terminou recentemente, após a entrevista de Cristina Ferreira a Manuel Luís Goucha, no passado dia 18.
Sem qualquer pudor, Cristina sublinhou estar preparada para ir à “guerra” com os “lobos” da televisão. “Portanto, se não chego a lado nenhum há duas coisas que eu tenho que fazer: ou os assusto, os lobos também têm medo, e vão embora, ou vamos à guerra a sério. E depois é deixa ver quem é que sai mordido, quem é que fica”, explicou.
Estas declarações não foram do agrado de algumas pessoas, o que levou a soarem os alarmes de Queluz de Baixo e obrigou Mário Ferreira a tomar medidas de urgência. Assim sendo, independentemente dos compromissos de agenda, o patrão da TVI marcou uma reunião com Cristina Ferreira, no restaurante Solar dos Presuntos, em Lisboa, e de seguida um encontro com José Eduardo Moniz no bar do Hotel Tivoli, na Avenida da Liberdade.
Texto: Tânia Pereira Dias ([email protected]) e Vitor Crisóstomo ([email protected]); Fotos: Redes Sociais
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