Cristina Ferreira recordou no matutino da SIC, esta segunda-feira, dia 23 de setembro, a entrevista que fez ao pedófilo que se apresentava como babysitter, no programa Você na TV!, na TVI, há um ano.
«A conversa que eu tive com este homem foi tida em 2018. Passadas três semanas, este homem é apanhado pela polícia judiciária», refere a atual apresentadora da SIC, durante a emissão do programa desta manhã, garantindo que não tem memória desta entrevista.
«Não tenho recordação desta entrevista»
Durante a emissão do programa da SIC foi exibido um curto excerto da entrevista cedida ao canal concorrente. «Vamos mostra-lhe o excerto desta conversa que eu própria tive, na altura a um babysitter, numa conversa em que falávamos de profissões mais comuns de serem executadas por mulheres e não por homens», disse Cristina Ferreira.
Depois da exibição do excerto da entrevista em que João Fráusta se apresentava como babysitter no programa da estação de Queluz de Baixo, a apresentadora volta a reforçar que não se recorda desta entrevista.
«De memória, não tenho recordação desta entrevista. Depois de ver as imagens, sim, sei que foi preparada no sentido de termos homens que estavam num mundo dominado por mulheres», disse Cristina Ferreira.
Homem é condenado a seis anos de prisão
João Fraústa, de 32 anos, na altura, apresentava-se como João Diogo e dizia que tinha um curso de Auxiliar de Ação Educativa e um percurso de experiência em várias instituições de ensino, informação que, segundo agora apurou a equipa de reportagem do Programa da Cristina, afinal era falsa.
Atualmente, este homem encontra-se no Estabelecimento Prisional da Carregueira a cumprir uma pena de seis anos de prisão por abuso sexual e está inibido de lidar com crianças a nível profissional durante 15 anos.
De acordo com a reportagem emitida esta segunda-feira no programa de Cristina Ferreira, quando foi detido, o pedófilo confessou ter feito carícias a uma ou duas crianças de quem tomou conta. Para não ser apanhado, João Fraústa usava a estratégia de abusar de crianças que ainda mal falassem. Por isso, as vítimas, eram crianças entre os 3 e os 5 anos.
Texto: Sofia Santos Cardoso; Fotos: DR e Instagram
Siga a Nova Gente no Instagram
