Saúde e Beleza
Cris Carvalho

Ensina como comunicar num primeiro encontro

Dom, 16/02/2020 - 17:10

A especialista Cris Carvalho, do programa da SIC Casados à Primeira Vista, revela quais os gestos que não deve fazer, as conversas a evitar e as cores que não pode usar para ter sucesso num primeiro encontro amoroso. Fique a saber tudo!

O Dia dos Namorados aproxima-se e, se está solteiro, esta matéria é especialmente para si! Cris Carvalho, coacher [especialista que ajuda um aprendiz ou cliente a adquirir um objetivo pessoal ou profissional específico, através de orientação], explica à Nova Gente quais os assuntos que pode abordar e as roupas que deve levar para um primeiro encontro amoroso.

A especialista do programa Casados à Primeira Vista, da SIC, conta também o que significa cada gesto que fazemos involuntariamente e que pode ser prejudicial, ou benéfico, para o resultado final desse encontro. «A linguagem não verbal é tudo aquilo que nós comunicamos para além das palavras: gestos, expressão facial, respiração... a roupa também faz parte. O corpo reflete tudo aquilo que se passa no seu cérebro. Então, quando comunica com o corpo, não está apenas a comunicar com o outro, mas também consigo próprio», refere Cris Carvalho.

O que fazer num primeiro encontro

  • Realizar perguntas poderosas: o que gosta de fazer, como se diverte, o que adora no dia-a-dia, o que torna os seus dias emocionantes, o que adoraria fazer que ainda não concretizou...
  • Se a pessoa gostar de viajar, pode perguntar-lhe qual é a sua viagem de sonho. Se colocar a pessoa a falar sobre temas inspiradores, criativos e apaixonantes, ela vai associar essas coisas a si e à sua presença.

O que não deve fazer numa primeira saída a dois

  • Se estiver com os braços cruzados, está a comunicar ao outro que está “fechado”, a defender-se, a proteger-se. E está a comunicar ao seu próprio sistema psicológico que está fechado. Portanto, se quiser sentir-se mais “aberto”, mais ligado ao outro, não deve colocar essa barreira, nunca deve cruzar os braços. Pode, por exemplo, colocar uma mão em cima da outra.

 

  • Nunca fale de ex-relacionamentos, de coisas negativas, nem faça perguntas mais íntimas ou pessoais. O que vai ficar gravado no cérebro de cada um, no final de um encontro, é como o outro o fez sentir-se durante a conversa. Se quiser que a outra pessoa se lembre de si como “alguém que me fez sentir bem”, descubra sobre o que é que ela gosta de falar, por que temas é apaixonada. Quando coloca a outra pessoa a falar de temas de que ela gosta, ela vai, posteriormente, associar esse bem-estar a si. Se fizer o contrário, a imagem com que ela vai ficar de si é negativa.

 

  • Não crie um monólogo, isto é, não fale apenas de si para manter uma conversa.

 

  • Há também que ter em atenção o truque do “mas”... Toda a frase que está antes da palavra “mas” é por ela anulada. Quando tem um encontro não deve dizer no final: “É fantástico, é incrível, mas não é a pessoa que eu procuro.” Experimente inverter a frase e repare na diferença: “Não é a pessoa que eu procuro, mas é fantástico e incrível”.

O olhar

O nosso globo ocular dá várias pistas sobre os nossos processos mentais. A regra é: quando está a conversar com alguém, se a pessoa estiver a olhar para o lado esquerdo, ela está a lembrar-se de coisas para lhe contar. Se ela olhar para o lado direito, está a inventar coisas para lhe contar.

Se a pessoa estiver a olhar para cima, está a visualizar as histórias em que está a pensar; se estiver a olhar para baixo, está a acionar o aspeto “emocional”. Quando tal acontece, pode querer dizer que a pessoa ficou constrangida com o que disse, o que é uma pista para mudar de assunto. Olhar para baixo também pode significar ficar envergonhada em relação ao que está a acontecer, pelo que deve encontrar uma forma de deixar a pessoa mais confortável.

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