Saúde e Beleza
Contracepção

Métodos Contraceptivos - A contracepção progestativa

Qua, 17/07/2019 - 08:00

A contracepção progestativa, sem estrogénios, pode ser oral, subcutânea, injectável ou por Sistema Intra Uterino (SIU).

Artigo de opinião

Por Ana Candeias - Assistente Hospitalar de Ginecologia e Obstetricia

A contracepção progestativa, sem estrogénios, pode ser oral, subcutânea, injectável ou por Sistema Intra Uterino (SIU).

Recomenda-se na intolerância aos estrogénios, risco de tromboembolismo venoso, amamentação, fumadoras, fluxo menstrual abundante, anemia ou endometriose.

A administração oral, conhecida por “pilula da amamentação” (Cerazette, Azalia) é administrada continuamente.

O implante ou contracepção subcutânea (Implanon) é colocado com anestesia local no 1/3 inferior interno do braço e tem duração de 3 anos. Podem ocorrer  perdas de sangue irregulares ou persistentes, que são a principal razão de abandono do método. A fertilidade é restabelecida em poucas semanas após a sua remoção.

A administração injectável (Depo-Provera) é administrada por via intramuscular de 12 em 12 semanas e tem indicação em situações de dificuldade em cumprir o método ou por intolerância oral. Pode atrasar a retoma da fertilidade.

O Sistema Intra Uterino ou DIU medicado (Mirena, Kyleena e Jaydess com dosagens respectivamente de 52, 19,5 e 13,5 mgr de Levonorgestrel) caracteriza-se por ter um efeito hormonal essencialmente local, intra-uterino e maior eficácia. Conforme a dosagem, mantêm a contracepção por 5 ou 3 anos.

Estão indicados em situações de fluxo menstrual aumentado, dor menstrual, endometriose ou adenomiose. Não estão contraindicados antes de ter partos e não interferem na fertilidade futura. Apresentam taxas de eficácia semelhantes à da laqueação de trompas, com a vantagem de serem reversíveis.

 

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Ana Candeias - Assistente Hospitalar de Ginecologia e Obstetricia

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