Artigo de opinião
Por Ana Candeias - Assistente Hospitalar de Ginecologia e Obstetricia
Existem vários métodos contraceptivos para evitar uma gravidez indesejada. 85% da população feminina em idade fértil usa um método contraceptivo. A CHC, combinação de estrogénios e progesterona é a mais utilizada, em 65% dos casos e pode se manter até à menopausa.
Pode ser administrada via oral (pílula), transdérmica (adesivo cutâneo) ou vaginal (anel vaginal).
A via oral (pilula) deve ser administrada em horário regular e o seu esquecimento é a principal causa da falha do método, podendo as alterações do transito intestinal ou toma associada de alguns fármacos também interferir.
A pilula contínua diminui a possibilidade de esquecimento. Não tem impacto na fertilidade futura da mulher, nem há vantagem em interromper ou “descansar” periodicamente. O risco cardiovascular pró-trombótico é raro e mais elevado no 1º ano de utilização, sempre inferior ao risco na gravidez.
O risco de cancro da mama não aumenta em mulheres com patologia benigna da mama ou história familiar de cancro. Os benefícios são significativos, com regularização dos ciclos, redução do fluxo e consequente prevenção da anemia. Reduz a dor menstrual e o Sindrome Pré-menstrual.
Contribui para a melhoria no tratamento do Acne e do Hirsutismo, de acordo com o progestativo associado.
Previne a patologia benigna da mama, Doença Inflamatória Pélvica, endometriose e gravidez ectópica. Diminui os quistos funcionais do ovário e diminui o risco de cancro do ovário em 40% , do endométrio em 50% e do carcinoma colonrectal em 18%.
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Ana Candeias - Assistente Hospitalar de Ginecologia e Obstetricia
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