Nasceu no dia das mentiras - a 1 de abril de 1967 - mas a sua demissão do cargo de ministra da Administração Interna não podia ser mais verdade. Depois de várias críticas pela forma como agiu e se comportou na tragédia dos incêndios, que este verão (e outuno) atingiram Portugal, ceifando mais de cem vidas, Constança Urbano de Sousa apresentou a sua carta de demissão ao primeiro-ministro António Costa. E, à segunda vez que o fez, o líder do PS aceitou o pedido.
Mas quem é Constança Urbano de Sousa?
A agora demissionária ministra da Administração Interna tem 50 anos, está divorciada há quatro do escultor alemão Matthias Contzen, de quem tem dois filhos - Julian, de 23 anos, e Luca, de 17 -, e reencontrou o amor há cerca de um ano ao lado do empresário alemão Miguel Blaufuks, com quem vive na zona de Birre, em Cascais. Seria de férias com a família, em Cabanas de Tavira, no Algarve, que estava quando deflragaram os fogos de Pedrogão Grande, há quatro meses.
No meio político, os colegas descrevem-na como sendo uma pessoa "discreta", "acessível", "conhecedora", "competente" e "muito à frente". Características que lhe podem ter valido o cargo no Ministério da Administração Interna. É que Constança Urbano de Sousa tinha sido assessora jurídica de Severiano Teixeira quando este era ministro da Administração Interna, de 2000 a 2002, tendo assumido depois as mesmas funções com António Costa, quando este esteve à frente do mesmo Gabinete, no primeiro executivo liderado por José Sócrates, de 2005 a 2007.
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Fotos: D.R.
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