Nacional
Cláudio Ramos

Vê o sonho adiado e reage: «Triste fico com o que se está a passar no mundo»

Seg, 16/03/2020 - 09:46

Cláudio Ramos aplaude com orgulho a decisão da TVI. Porém, o novo apresentador da TVI não esconde a tristeza de ver o País e o mundo a serem atormentados pelo coronavírus

Cláudio Ramos aplaude com orgulho a decisão da TVI. O canal de Queluz de Baixo adiou o Big Brother 2020 por causa da pandemia de coronavírus, que está a alastrar em Portugal. A decisão foi comunicada este domingo, dia 15 de março, ao final da tarde. A estreia do reality show – que o apresentador descreve como um sonho - estava prevista para 22 de março. Para Cláudio Ramos, que se iria estrear à frente deste formato, esta é uma medida que o deixa «orgulhoso».

«Vejo esta decisão com orgulho e sensatez. No momento que atravessamos, acho francamente que foi a melhor decisão. Não fui apanhado de surpresa porque, a partir de certa altura, falávamos de várias medidas e de vários cenários, consoante a situação fosse avançando», começou por dizer.

«Estou certo que foi o melhor e orgulho-me muito que a TVI tenha pensado primeiro nas pessoas e só depois nos números. Somos uma equipa grande a trabalhar no formato, para lá dos concorrentes que estavam em segurança há dias e não iriam entrar na casa sem serem submetidos a todos os testes», acrescentou.

«Agora a prioridade são as pessoas com quem trabalhamos e para quem trabalhamos»

Questionado se ficava triste com este adiamento do BB – que ainda não tem nova data de estreia – o apresentador disse: «Agora a prioridade são as pessoas com quem trabalhamos e para quem trabalhamos. Triste fico com o que se está a passar no mundo. Isto é que me entristece e preocupa. Preocupo-me mais comigo enquanto cidadão do que enquanto apresentador. Preocupo-me enquanto pai, filho, irmão, amigo… é isso que me preocupa agora».

O futuro apresentador do reality show da TVI afirma ainda que vai continuar a trabalhar em casa e que estará preparado para estrear o BB assim que a TVI o entender.

«Estou em casa em isolamento social há cinco dias. Tenho trabalhado a partir de casa e é assim que vou continuar porque é o melhor a fazer», disse ainda, sublinhando a importância dos profissionais de saúde no momento dramático que o mundo atravessa: «Fisicamente longe da minha filha, dos meus, mas consciente que é o que devo fazer enquanto cidadão. É o mínimo, perante o que fazem os profissionais de saúde que estão na linha da frente, exaustos e a dar o seu melhor para sairmos disto. A nós só nos pedem para estar em casa».

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala e reprodução Instagram

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