Nacional
Cláudio Ramos

Recorda desentendimento do passado com Goucha e fala em "desilusão"

Qua, 03/03/2021 - 14:00

Cláudio Ramos recebeu Manuel Luís Goucha no programa das manhãs, da TVI, e falou sobre uma divergência entre ambos. "Houve uma altura em que fiquei melindrado contigo", disse.

Cláudio Ramos recordou um mal-estar no passado com Manuel Luís Goucha. O apresentador das tardes da TVI esteve no programa "Dois às 10", esta terça-feira, 2 de março, e o anfitrião acabou por falar de uma divergência que os dois tiveram. 

A meio da conversa, na qual estava também Maria Botelho Moniz, Cláudio afirmou: "Eu gosto muito de ti. Houve uma altura em que fiquei melindrado contigo. Tu já sabes...", atirou. "E não foi por mim, não foi por minha causa", respondeu Goucha,

"Não foi. Foi um mal-entendido. Mas o que eu senti foi uma espécie de desilusão... que eu não tinha direito de sentir, obviamente", disse Cláudio Ramos, explicando que o assunto foi entretanto esclarecido por ambos.

"Mas eu como gosto muito de ti e admiro-te tanto enquanto profissional, e agora conheço-te mais como pessoa, tenho contigo uma química que é uma coisa boa", afirmou, acrescentando ainda: "O que eu tenho a certeza que fica na tua história é que tu és, seguramente, venha quem vier, o melhor apresentador de daytime". 

Goucha revela "curiosidade em morrer"

Nesta conversa, que juntou Cláudio Ramos, Maria Botelho Moniz e Manuel Luís Goucha à mesa para um pequeno-almoço, este último falou ainda de um momento da sua carreira em que se deslumbrou: quando apresentou o programa "Momentos de Glória", em 1993.

"De um momento para o outro passas a ser capas de revista”, disse, revelando que, na época, "ganhava muito bem", mas que não tinha maturidade suficiente para fazer aquele formato, no qual recebeu várias estrelas internacionais, como Bo Derek

Sobre o facto de estar a envelhecer - Manuel Luís Goucha tem 66 anos - o apresentador confessou estar a fazer dieta, mas disse ainda não ter paciência para o exercício físico. “Tenho noção do fim, mas não me preocupa. A minha grande qualidade é a curiosidade. Tenho imensa curiosidade em morrer, seja aos 99 ou aos 100. Claro que isto é idiota. Acredito que somos um produto da genética, por isso há um fim”, afirmou, acrescentando: “Gostava de ter fé, mas não tenho. Nós somos energia (…) A finitude, por enquanto, não me preoucupa”, esclarece.

 

 

Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução redes sociais

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