Cláudio Ramos falou pela primeira vez sobre a polémica à volta dos cabeleireiros revoltados com os cortes de cabelo e transformações de visuais a algumas figuras públicas, como Cristina Ferreira.
O apresentador da TVI respondeu a uma série de perguntas na sua conta oficial do Instagram e opiniou sobre o tema em questão. Uma das perguntas olocadas foi a seguinte: “O que achas dos cabeleireiros chateados com os recentes posts das figuras públicas a arranjar o cabelo?”
Cláudio Ramos foi direto. “O mesmo que acho de todos os setores que sofrem com esta pandemia. Sofremos todos! Estar a arranjar modos de discussão ou arrelia, é só juntar lenha na fogueira”, atirou.
Segundo o comunicador, arranjar o cabelo em televisão é um procedimento normal. O próprio tem um cabeleireiro que cuida do seu visual e da sua imagem. “Na minha profissão eu tenho quem me trate do cabelo e não acho absurdo postar. Faz parte da mecânica televisiva”, acrescentou. Porém, o comunicador não deixou de realçar que compreende o porquê da revolta por parte dos profissionais de cabelo, ainda que descarte qualquer tipo de controvérsias. “Não quero com isso dizer que não entenda o que se passa! Mas concordo zero com polémicas absurdas numa caça a bruxas. Mesmo!”, rematou.
Cristina Ferreira muda de visual e cabeleireiros contestam
Cristina Ferreira surpreendeu os fãs ao final da tarde desta quarta-feira ao mostrar ter colocado extensões no cabelo. A apresentadora quis mudar de visual para a condução de "All Together Now", programa de caça-talentos que deverá estrear-se na TVI ainda durante o primeiro trimestre deste ano. Quem não gostou de ver foram os profissionais da área, que estão impedidos de trabalhar. De referir que os salões de beleza não podem estar abertos ao público por conta do confinamento decretado pelo Governo como medida de combate à pandemia de covid-19.
Nas redes sociais, as críticas sucedem-se, com mensagens em que se fala de "desigualdade" e em que se acusa Cristina Ferreira de não ser "uma pessoa sensata" e "desrespeitar as profissões que, embora não essenciais, fazem um bem danado".
Texto: Carolina Sousa e Ana Filipe Silveira; Fotos: Redes Sociais
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