Faltavam dois minutos para a meia-noite de dia 5, quando Maria decidiu vir ao mundo,
pregando uma boa partida aos papás. Perto das 13h00 de dia 9, Cláudia Vieira e Pedro Teixeira abandonavam o quarto do Hospital da Luz com a felicidade estampada nos rostos e a primeira filha nos braços.
O casal de namorados, junto desde 2004, revelou como foram os primeiros momentos e como vai ser daqui para a frente.
Como é que se sentem?
Cláudia Vieira (C.V.) – É indescritível, é impossível de traduzir em palavras. A Maria antecipou-se, mas foi uma agradável surpresa. É perfeitinha, é linda de morrer e não consigo deixar de sorrir. É uma felicidade extrema, de contemplação constante. O amor cresce a cada minuto, tal como me disseram que ia ser.
Conseguiram dormir?
C.V. – Dormimos muito mal, porque qualquer movimento, qualquer gemido ou barulho mínimo nos desperta. Na primeira noite é pura adrenalina, na segunda, já existindo algum cansaço, é por preocupação, na terceira é um qualquer motivo.
O pai está muito babado?
Pedro Teixeira (P.T.) – Estou sempre babado. Estou felicíssimo e radiante por a Maria ter querido vir rapidamente cá para fora, para perto dos pais.
Não foi um susto?
C.V. – De todo. A Maria nasceu antes do tempo porque queria vir cá para fora, para perto dos pais. A única coisa é que fomos apanhados de surpresa. Não estávamos de todo à espera. Viemos para o hospital a pensar que eram umas dores normais e que voltaríamos para casa nesse dia e acabei por começar o trabalho de parto. Foi tudo rápido demais, mas provavelmente foi melhor assim: livrei-me do último mês.
A Maria nasceu de cesariana. Era o que queriam?
C.V. – Na verdade nós queríamos que a Maria nascesse de parto natural, mas acabou por nascer de cesariana porque estava sentadinha. O Pedro esteve presente durante toda a intervenção e portou-se muito bem, fotografou e filmou! Está tudo registado.
Como foi o grande dia?
C.V. – Foi normalíssimo, estive a fazer locuções. Um dia como todos os outros, com nada de extraordinário. Não me apercebi de nada estranho. Ao final do dia, comecei a sentir contracções, às quais confesso nem estava a dar a devida importância. O Pedro é que insistiu que ligássemos à nossa médica, que acabou por dizer que estava na hora e nos mandou vir para aqui.
Não terá sido o esforço dos dias anteriores que causou o antecipação do parto?
C.V. – Pelo contrário, ultimamente tenho andado supercalma, pelo que nem sequer se põe essa hipótese.
P.T. – A Maria nasceu porque eu pedi muito. Falei muito com ela através da barriga e pedi-lhe para ela vir ter comigo e com a mãe (risos).
Tem sentido apoio por parte de toda a família?
C.V. – Tem sido imenso. Já quase todos viram a Maria, inclusivamente a minha sobrinha, que está com a sensação que tem um bonequinho novo, mas desta vez vivo e só para ela.
Como se sente fisicamente depois de uma cesariana?
C.V. – Muito bem. Estou bastante surpreendida porque achei que ia ficar quase imóvel e, passado um bocado, já me movimentava. Aos poucos tenho começado a mexer-me mais. Pensei que fosse bastante pior. Estou a recuperar muito bem.
Como está a ser mudar fraldas, dar de mamar...
C.V. – Não sei se é algo inato à mulher, mas não senti qualquer problema em tratar dela. A verdade é que tenho uma sobrinha que me serviu de treino.
P.T. – Estamos a dividir as tarefas. De qualquer maneira, depois de duas, três ou quatro vezes tudo acaba por se aprender.
O Pedro vai já trabalhar?
P.T. – A produção está a tentar agilizar tudo para que eu tenha uns dias para estar com a Cláudia e a Maria. Eles não estavam à espera que fosse tão cedo.
Vão manter o cão?
C.V. – O cão faz parte da nossa família, é saudável, por isso vamos mantê-lo por perto, inclusivamente já o preparámos com várias coisas típicas. Por exemplo, ele já cheirou uma peça de roupa dela usada, para se habituar.
O que mais querem agora?
C.V. – Que continue tudo a correr como até aqui. Não houve nada de errado ou negativo e espero que se mantenha. Acima de tudo, quero vê-la crescer e estar sempre com ela
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