Nacional
Cláudia Vieira

«É um privilégio muito grande»

Sex, 30/08/2019 - 19:40

Cláudia Vieira está nomeada como melhor Atriz Principal nos Troféus Impala de Televisão.

Cláudia Vieira passou a ser uma cara bem conhecida dos portugueses desde que se estreou como atriz em Morangos com Açúcar, TVI, decorria o ano 2004 – embora tenha feito participação em Maré Alta, da SIC, pouco tempo antes desse projeto da estação de Queluz de Baixo.

Desde então a vida desta (agora!) mulher na representação, nunca mais parou e Cláudia tornou-se numa das atrizes mais bem-sucedidas da sua geração.

Exemplo disso é mais uma nomeação para os Troféus Impala de Televisão. A atriz está a votação na subcategoria de melhor Atriz Principal, pelo seu desempenho na novela Alma e Coração, da SIC, onde veste a pele de Diana.

«Esta nomeação significa que o facto de nos entregarmos de corpo e alma a um projeto acaba por nos valorizar. O reconhecimento pelo nosso trabalho e pela nossa dedicação é sempre fantástico. Poder ser premiada por isso é sentir que estou no sentido certo, na área certa e com a dedicação certa», realça.

«Não tinha qualquer dúvida de que este projeto ia estar nomeado»

Para Cláudia Vieira esta acaba por ser uma dupla nomeação, isto porque o júri dos Troféus Impala de Televisão também escolheu Alma e Coração para estar a votos na categoria d'A Melhor Novela. 

«Eu não tinha qualquer dúvida que esta novela ia estar nomeada para vários prémios. Pelo sucesso das audiências que teve - e isso também conta. Mas não é uma responsabilidade total nossa. Foi uma novela que foi feita por um coordenador de projeto/realizador apaixonado que agarrou esta produção a querer fazer o melhor possível. O Pedro Lopes é um dos melhores guionistas que temos em Portugal e que faz a ligação das várias personagens, dos vários enredos e das várias atualidades a serem discutidas na novela. Fá-los serem interessantes da forma certa e intrigantes ao mesmo tempo. Não só porque têm de estar presentes, mas também bem enquadrados. Por isso, não tinha qualquer dúvida de que este projeto ia estar nomeado e é um orgulho muito grande poder dar a cara por ele e poder ser a protagonista do próprio», garante.

A “sua” Diana acabou por ser uma personagem «altamente desafiante, tanto a nível da dramaturgia como a nível físico.» «Aprendi uma modalidade, a dureza de ser artista de circo. A parte física sempre me disse muito, é um lado que é uma mais valia para mim porque tenho uma predisposição física muito grande. Aliando esta parte física a uma personagem com uma intensidade dramática tão grande, tão lutadora, tão agoniante e ao mesmo tempo arriscada, na busca de um amor que é a maior luta de uma vida e que me diz tanto, que é o amor de uma mãe por um filha que desconhecia, foi sem dúvida um privilégio. Conforme a fui desempenhando mais apaixonada e dedicada ficava», revela, orgulhosa.

«Estou na área certa, a fazer o trabalho com a maior dedicação possível»

Cláudia Vieira garante ainda ter o sentimento de dever cumprido por estar nomeada. «É sentir que estou na área certa, a fazer o trabalho com a maior dedicação possível. Estar nomeada nestes prémios de televisão do Grupo Impala é um privilégio muito grande», diz.

Mas o orgulho não se fica por aqui... Ser escolhida por um leque de jurados que representam todos os canais e operadoras portugueses, não é um facto que passe “ao lado” da profissional. «É ser escolhida pelas pessoas que definem o que querem ter em antena, é ser escolhida pelas pessoas que definem quem é que querem a dar a cara pelos seus projetos, a participarem, a fazer parte dos seus elencos. São pessoas entendidas na nossa área e é uma responsabilidade muito grande. Quero estar sempre à altura e exigir a mim própria essa evolução», finaliza.

Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Impala e Reprodução Instagram

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