Clara de Sousa contou com o apoio da SIC, estação em que trabalha, durante as semanas em que viveu um verdadeiro inferno. A pivô do canal de televisão foi alvo de perseguição e ameaças de morte por parte de uma mulher, de 39 anos.
Numa declaração enviada aos órgãos de comunicação social, a SIC afirma ter dado “todo o apoio a Clara de Sousa nas últimas semanas”, garantindo ter “contribuindo para que a agressora fosse identificada e detida”.
“Ao contrário do que foi noticiado, estas situações não aconteceram dentro das instalações da Impresa”, diz ainda o comunicado.
Os meses de terror vividos por Clara de Sousa
Os últimos três meses foram de verdadeiro terror para Clara de Sousa. A pivô da SIC chegou mesmo a ser ameaçada de morte pela mulher, de 39 anos, que a perseguiu com um martelo. De acordo com o Correio da Manhã, que avança a notícia, a agressora foi detida, pela PSP, na semana passada quando tentava entrar no edifício do Grupo Impresa, em Paço de Arcos, local onde Clara de Sousa trabalha. Estava armada com um martelo e foi detida em flagrante. Mas, antes já tinha saltado para cima do carro pessoal da jornalista, quando esta se encontrava no interior, enquanto a ameaçava de morte.
O mesmo jornal nacional, que confirmou a notícia junto da própria Clara de Sousa e das autoridades, avança que a mulher, de 39 anos, agrediu, entretanto, um agente da PSP da Esquadra de Porto Salvo. Clara de Sousa apresentou queixa junto das autoridades.
O que é o stalking?
Este poderá ter-se tratado de um episódio de "stalking". Segundo o site da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), “o stalking/assédio persistente é uma forma de violência definida como um conjunto de comportamentos de assédio praticados, de forma persistente, por uma pessoa contra outra, sem que esta os deseje e/ou consinta”.
A publicação explica ainda que “o/a autor/a destes comportamentos de assédio pode ou não ser alguém que a vítima conhece”.
Texto: Ricardina Batista e Mariana de Almeida; Fotos: Impala
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