Artigo de opinião
Por Tiago Baptista Fernandes - Cirurgião Plástico
Nos dias de hoje, não há ninguém que, ao olhar ao espelho, não queira recuperar ou manter a juventude do rosto.
Alguns números interessantes:
Os tratamentos não cirúrgicos faciais, realizados a nível mundial, são superiores a 10 milhões. Sim, 10 milhões por ano.
Atenção que as cirurgias à face são cerca de 4 milhões e 200 mil por ano, sendo que no último ano o Lifting da face subiu 8%.
Isto espelha bem a procura pelo rejuvenescimento facial.
Então, como saber se tem indicação para uma cirurgia?
O envelhecimento da face caracteriza-se principalmente por:
- Perda de volume do osso e da gordura
- Perda de qualidade da pele
- Flacidez dos tecidos
Como referi, a perda de volume é um dos principais problemas, levando a, tal como numa casa, que os pilares ao ficarem “fracos”, toda a casa começa a desmoronar-se.
A pele em si (epiderme e derme), atrofia, perde consistência e qualidade.
O resultado são rugas, encovamentos, pele desidratada e fina, e a consequência final é a indesejável flacidez.
Portanto, o lifting da face está indicado para pessoas que:
- Tenham um grau de flacidez já moderado a marcado
- Já tenham vários procedimentos de medicina estética (existem tratamentos eficazes, mas atenção precisam de uma regularidade maior em termos de tratamentos)
- Queiram tratamentos mais eficazes e com menor necessidade de manutenção
Que tipos de lifting existem?
- Superficiais (levantar apenas a pele e “esticar”)
- Intermédios (levantar a pele e dar uns pontos nos tecidos profundos)
- Profundo (levantar os tecidos profundos e reposiciona-los, sendo que pele vem automaticamente para cima)
A minha experiência ao longo dos últimos 19 anos, levou-me a concluir que o procedimento mais eficaz é o lifting profundo.
Grandes vantagens:
- Maior naturalidade
- Cicatrizes de qualidade muito superior, pois não há a mínima tensão na pele. Todo o “peso da reposição dos tecidos, está nos tecidos profundos e não na pele”
São cirurgias relativamente rápidas, não provocam dores no pós-operatório e têm um tempo de recuperação entre 1 a 3 semanas (de acordo com o envelhecimento que apresentem).
É fundamental certificar-se que está perante um Cirurgião Plástico, que lhe é explicado o processo de envelhecimento que ocorre e ver exemplos de casos clínicos, para poder tomar a sua decisão em consciência.
Tire as suas dúvidas
Sabia que pode tirar as suas dúvidas sem se quer sair do sofá? Pois, é verdade. Através do e-mail [email protected] poderá ter a resposta que precisa para o seu estado de saúde.
O tempo de resposta ao mesmo vai depende do volume das mensagens recebidas dos leitores.
Tiago Baptista Fernandes - Cirurgião Plástico - Instituto Português de Cirurgia Plástica
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