Nacional
Cinha Jardim

Salva por médico na rua: “Houve risco de a perder"

Seg, 08/05/2023 - 19:53

Cinha Jardim sofreu um enfarte do miocárdio na semana passada enquanto conduzia e perdeu os sentidos. "Penso que houve uma estrelinha que a protegeu", diz o médico cardiologista Diogo Torres, revelando que a socialite correu risco de morte.

Cinha Jardim sofreu um enfarte do miocárdio, na passada terça-feira, 2 de maio. Após uns dias internada, a socialite teve alta e já se encontra em casa a recuperar junto da família.

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“Perdi os sentidos e fui prontamente assistida por pessoas que iam a passar na rua, entre elas um médico estrangeiro que efetuou manobras de reanimação. Foi chamado o INEM que me transportou para o Hospital de São José onde foi excluída causa cerebrovascular”, começou por contar Cinha Jardim.

“Na quarta-feira fui transferida para a unidade de Cardiologia do Hospital de Santa Marta onde foi feito um cateterismo e que confirmou que tive um enfarte do miocárdio. Aproveito para agradecer a todos os médicos, bombeiros enfermeiros e auxiliares que tão bem me trataram em São José e agora em Santa Marta. Encontro-me a recuperar nos cuidados intensivos e em breve vou poder voltar para casa”, agradeceu através da sua conta de Instagram. 

Entre os populares, estava um médico estrangeiro que lhe efetou manobras de reanimação

Diogo Torres, médico cardiologista, esteve num canal de televisão a explicar que o pior podia ter acontecido e que a comentadora da TVI esteve mesmo em risco de morte. O profissional de saúde revelou que a operação durou três horas. “Foi detetada a obstrução de duas das principais artérias do coração, uma estava completamente obstruída, que foi a que deve ter provocado o enfarte”, afirma. Foram implantados stents que são “pequenos tubos que são colocados dentro de uma artéria com objetivo de mantê-la aberta, restaurando ou evitando a diminuição do fluxo sanguíneo por entupimento e mantendo a oxigenação dos tecidos”, explica o site Tua Saúde.

O médico considera que Cinha Jardim poderia ter morrido. “O que lhe aconteceu na terça-feira à tarde, é que ela vinha a guiar e teve uma perda do conhecimento. Cinha Jardim foi socorrida por populares. Teve a sorte entre os populares, haver um médico, médico estrangeiro, que aparentemente lhe terá feito manobras de reanimação. Entretanto, foi chamado o INEM, como deve ser feito nessas situações, foi transportada ao Hospital de São José e havia a suspeita de haver uma causa cérebro-vascular“, disse.

“Havia essa suspeita, foi ativada essa via verde AVC, que funcionou perfeitamente. Foi excluído, portanto, uma causa cérebro-vascular“, explicou, acrescentando que nos “exames efetuados houve um ou dois marcadores cardíacos que estavam alterados“, acrescentou, referindo que posteriormente acabou por ser transferida para o Hospital de Santa Marta.

“Foi confirmado o enfarte e foi submetida a um cateterismo na quinta-feira (…) Um procedimento demorado, foram cerca de três horas de intervenção“, afirmou o profissional de saúde. Duarte Siopa, amigo muito próximo de Cinha, quis saber se “houve risco” de se “poder perder” Cinha, ao que o médico respondeu: “Houve… o enfarte é uma situação potencialmente mortal se não se atua a tempo e horas. No caso específico da Cinha, ela teve a sorte de ter tido este evento em Lisboa, prontamente, foi chamado o INEM, correu bem. Penso que houve uma estrelinha que a protegeu, confessou.

Agora, que já teve alta, é necessário muito repouso e um programa de reabilitação cardiovascular que “passa por consultas de cardiologia, fisiatria, fisioterapia, nutrição, psicólogo. É multidisciplinar”. “Ter a tensão muito bem controlada e ter muito cuidado com sal”, sublinha. Alerta ainda que exercício físico é fundamental, seja uma caminhada ou corrida.

Texto: Carolina Marques Dias e Inês Borges; Fotos: DR

 

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