Nacional
Catarina Furtado

Assume-se «aflita e apreensiva» com o regresso às aulas dos filhos devido à Covid-19

Dom, 20/09/2020 - 15:30

Catarina Furtado está «apreensiva» com o regresso dos filhos às aulas presenciais. E afirma que Maria Beatriz e João Maria têm «toda uma infância e adolescência hipotecada» com a pandemia.

Catarina Furtado assume-se como «mais uma mãe portuguesa aflita». Em causa está o regresso dos filhos às aulas presenciais, depois de um ano letivo em que o estado de emergência nacional causado pela pandemia da Covid-19 obrigou os alunos a ter um ensino a partir das suas casas.

Agora, estão de volta às escolas, ainda que com várias mudanças. A apresentadora da RTP diz-se «solidária com os professores» neste regresso ao ensino presencial: «Não deve ser fácil. Claro que estou aflita. Acho que é preciso manter a educação nas crianças, que já entendem isso.»

Em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação da nova grelha de programação da estação pública, Catarina Furtado considerou ainda que os filhos, Maria Beatriz, de 14 anos, e João Maria, de 12, fruto do casamento com o ator João Reis, têm «toda uma infância e adolescência hipotecada» com a pandemia.

 

«É a altura dos abraços, dos namoros, das hormonas. É complicado. Claro que estou apreensiva, também com o efeito das restrições. Não só da doença, mas acima de tudo das restrições, aquilo que eles não podem fazer. Não podem ser adolescentes e o efeito que isso traz preocupa-me», admitiu.

«Dedico-me inteiramente à minha família e à minha profissão»

Já sobre a gestão da vida pessoal com a profissional, a comunicadora, de 48 anos, denominou-se «uma pró». «Nunca deixo para segundo plano a minha família e também de forma alguma deixo a minha profissão, porque sou uma apaixonada pela profissão. É uma gestão muito eficaz e que me tem trazido uma grande tranquilidade mental», analisou, para depois acrescentar: «Ouço muito os meus filhos e as suas necessidades e consigo gerir com as minhas equipas. Tudo se consegue quando se dedica inteiramente e de coração, e eu dedico-me inteiramente à minha família e à minha profissão.»

No que ao trabalho diz respeito, o regresso à antena da RTP1 está marcado para 27 de setembro, ao lado de Vasco Palmeirim, na oitava edição do concurso The Voice Portugal. Isto já depois de ter sido transmitida mais uma temporada da série documental Príncipes do Nada, um projeto a que gostaria de dar continuidade: «Gostava muito de voltar a gravar. Vamos ver agora com a pandemia se conseguimos ou não. Gostava de saber como podemos pôr na ordem do dia as questões dos refugiados por causa da Covid-19.»

 

Texto: Ricardina Batista com Andreia Costinha de Miranda e Dúlio Silva; Fotografias: Nuno Moreira e reprodução redes sociais

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