Carolina Loureiro esteve à conversa com Rita Ferro Rodrigues, para o Elefante de Papel, e deu a conhecer o seu lado mais genuíno, os seus desejos para o futuro, medos e sonhos. A atriz de 27 anos considera-se um «espírito livre», refere que é muito exigente no amor e que o maior medo é não viver plenamente e sem arrependimentos.
«Tenho medo de não viver. Tenho medo que a vida passe sem eu a viver como eu quero e como me apetece. Amanhã eu posso não estar cá, é mesmo assim...acho que nunca nos podemos arrepender daquilo que não fizémos. O pior pensamento que eu posso ter é: ´Porque é que eu não fiz aquilo?' Eu não tenho isso, não posso ter», conta.
«O ego é o nosso pior inimigo e as pessoas não entendem isso»
Passando o desabafo sobre os medos e a vida, Rita Ferro Rodrigues questiona Carolina Loureiro sobre o que é viver no meio da «exposição pública, da televisão, da competição». A apresentadora quis saber que análise faz a jovem atriz, tendo em conta a sua experiência.
«Eu defino isto tudo como uma luta de egos e eu não gosto disso. Eu acho que isto é uma luta para ver quem é que é melhor ou sobre o 'eu sou melho do que tu' e eu abomino isso. O ego é o nosso pior inimigo e as pessoas não entendem isso e alimentam, então isto chega a pontos extremos de competição. Eu não me revejo nisso e é por isso que me assusta este lado mediático. Tento afastar-me um bocadinho disso porque eu não sou assim», começa por referir, falando de seguida dos esteriótipos de beleza da sociedade.
«Eu gosto de mostrar aquilo que eu sou. Gosto de mostrar o real», confessa, admitindo que não liga muito ao exterior e forma física. «Eu não ligo muito a isso. Eu ligo ao que está por dentro. Como eu me sinto bem por dentro, sinto-me bem para fora. Eu não tenho problemas em ter um bocadinho de barriga ou ter gordurinhas aqui de lado, eu estou bem sempre».
«Queria fazer com que toda a gente estivesse bem e eu nunca estava»
Questionada sobre se a vida profissional atarefada deixa espaço para o amor, Carolina Loureiro responde de forma sorridente dizendo que há sempre espaço para o amor de família, amigo e relação. A artista chega mesmo a referir que «nós somos amor».
«Há sempre espaço para o amor. A vida é feita de amor e tem que haver amor e se não houver tu és muito infeliz. E digo amor de tudo. Eu acho que nós somos amor e acho que se não fazes as coisas com amor não faz sentido» «Sou um bocadinho exigente com o amor porque eu sou muito livre e há muita gente que não sabe lidar com isso. Eu sou muito livre porque me pus em primeiro lugar, antes que toda a gente. Tirando a minha família que isso ainda ponho sempre em primeiro», diz.
«Tive muito tempo da minha vida em que não me punha [em primeiro] e que andava menos bem porque queria fazer com que toda a gente estivesse bem e eu nunca estava. Caíu-me a ficha! Eu não posso estar assim. Nasci sozinha, vou morrer sozinha», termina.
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Texto: Inês Marques Fernandes; Fotos: reprodução Instagram
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