Nacional
Carlos Castro

Irmãs já estão nos EUA

Ter, 11/01/2011 - 15:57

Amélia e Fernanda Castro, já partiram para Nova Iorque com o amigo Cláudio Montez, para cumprirem a última vontade de Carlos Castro: ser cremado na cidade que nunca dorme.

“Vamos tentar tratar dos procedimentos com o corpo e a cremação o mais rápido possível e queremos fazer uma homenagem dos amigos que não podem estar presentes em Nova Iorque para um último adeus. Mas antes de tudo isso gostava de ir ao hotel onde o Carlos estava hospedado para pedir-lhes que me deixem lá meter uma coroa de flores em nome de todos os amigos. Depois fazemos a cerimónia das cinzas", revelou à partida para Nova Iorque Cláudio Montez, amigo do cronista.

"O Carlos queria que as cinzas fossem espalhadas na Brodway mas parece que nesse local não é permitido. Portanto a hipótese é espalhar as cinzas do Carlos nas águas do rio Hudson na zona de Manhattan. esclareceu Cláudio Montez adiantando que tudo indica ser “na sexta-feira” que a cerimónia fúnebre se realiza.

Revoltado com as notícias sobre como o crime ocorreu, Montez, que acompanhava as irmãs do cronista, acrescenta que "gostava de estar cara a cara com o Renato e, à frente da mãe dele, lhe perguntar porque razão andou a dizer-me que gostava do Carlos e o que o fez mudar, de repente, de ideias”. O amigo do cronista também garantiu que “o Carlos não forçou, nem obrigou ninguém a estar com ele, como a família e os amigos do Renato estão a dizer. Aliás, a polícia já deve ter em seu poder o telemóvel e o portátil onde existem mensagens do Renato a manifestar os seus sentimentos de amor pelo Carlos e vice-versa”, reafirma sublinhando estar magoado com a imagem que estão a dar do jornalista.

“Que eu saiba, das vezes todas que o Carlos e o Renato viajaram e estiveram juntos nunca foi em trabalho porque o contrato dele era com a Fátima Lopes”. Visivelmente abalado, Cláudio não encontra explicação para o crime, mas avança que “As mutilações poderão estar relacionadas com a cultura acólita que o Renato teve e todos sabemos que a igreja considera a homossexualidade uma doença. Mas a descrição do crime pelos media, se for como têm escrito, é de uma brutalidade hedionda”.

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