Pedro Crispim já reagiu ao pedido de desculpas feito por Joana Diniz, em direto, na gala de domingo, dia 10 de janeiro, depois de Ana Garcia Martins, mais conhecida por A Pipoca Mais Doce, pedir uma sanção ao “Big Brother – Duplo Impacto”, da TVI, para que os comentários preconceituosos feitos ao comentador não saíssem impunes.
"A educação é a maior das bússolas. Ou se tem ou não se tem. Foi uma desculpa bacoca. E ainda diz que tem um caso na família, como se se tratasse de um caso de covid-19", atirou o stylist, acrescentando: “Ser gay é tão relevante como ter 1,86 metros de altura.”
Quanto à atitude da colega, A Pipoca Mais Doce, Pedro Crispim acredita que “Ana foi uma senhora. Mais do que defender-me, a Pipoca acabou por defender um País", "quando o interesse é o debate, é sempre para o bem de todos e esse debate já vai além do Pedro Crispim", afirmou, referindo que os insultos não o afetaram, apenas revelaram o reflexo de quem os faz: "As pessoas falam dos outros, estão a falar mais sobre si do que sobre os visados."
E não são os comentários dos concorrentes que o vão afastar da sua posição como comentador no “Extra”, do “Big Brother”. “Até então, nunca ninguém nos disse aquilo que deveríamos ou não dizer", clarificou. Para além disso, o consultor de moda compreende a postura de Claúdio Ramos, seu ex-namorado e apresentador do reality show. Segundo Pedro Crispim, "compreendi o Cláudio não se sentir ofendido, eu também não me senti ofendido. Só nos ofendem se lhes dermos esse poder, não conheço aqueles concorrentes de lado nenhum", reforçou.
“Cresci a ouvir coisas piores”
Num recuo ao passado, Pedro Crispim conta que a sua passagem pela adolescência não foi fácil e deixou "mossas". "Toda a minha vida cresci a ouvir coisas piores, isto foi bastante mais leve a comparar com coisas que ouvi."
Independentemente do que passou, o comentador acredita que a maior preocupação é para com “aqueles que estão a ver o programa e que muitos concorrentes são os seus ídolos. Muitos vão para a escola e acham que aquilo é o correto", explicou a um site.
Ao crescer, o stylist referiu que descobriu a homossexualidade pelos amigos. “Não me sentia diferente, os outros é que me faziam sentir diferente e desconfortável." Inclusive, por volta dos 17 anos, “era gay e era gordo." "Cheguei a pesar 106 quilos até aos 16 anos", brincou. Mas a sua salvação foi a moda. "Muitos veem a indústria da moda como destrutiva, mas a mim salvou-me, foi um balão de oxigénio", confessou à Magg.
Texto: Carolina Sousa Fotos: Redes Sociais
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