Apaixonado e prestes a casar pela segunda vez, o guarda-redes da Seleção Nacional, Beto Pimparel, recebeu a NOVA GENTE na sua casa, em Sevilha, onde vive há dois anos e onde refez a vida ao lado de Maria Giménez, a enfermeira que lhe conquistou o coração.
Feliz, em família e indiferente a polémicas, revela o sonho de aumentar a família. Os planos para o casamento estão feitos e em breve Gonçalo, fruto da sua primeira relação, terá irmãos.
Como se conheceram?
Beto Pimparel – Foi há ano e meio, seis meses depois de chegar a Sevilha. Apresentaram- ma e gostei logo dela. Houve logo uma conexão grande.
Conexão?
Sim, sou divertido, bem-disposto e ela também. Identificámo-nos de imediato.
O que é que gosta mais no Beto?
Maria Giménez – É super, super, supergeneroso e não só para com a família.
Toma conta de todos?
Está sempre disposto a ajudar. Tem um coração enorme e é isso o que me deixa mais orgulhosa dele. É generoso para com todo o mundo. Ajuda sempre que pode.
E... ... e é guapo?
Si, claro!
Beto – Ah, bom...
Maria – Fisicamente, pois, está à vista... Mas o importante é a pessoa, não o físico.
Não estão casados. Pensam fazê-lo?
Sim, sim, gostaria muito.
Beto – Sim, vamos casar a curto prazo.
E ampliar a família?
Sim, claro. Queremos ter filhos.
Esteve no Mundial, que não correu bem para Portugal. Nem para a Espanha...
É verdade... Ao menos ninguém se fica a rir de ninguém...
Se Portugal e Espanha se tivessem cruzado no Mundial, iria estar de que lado?
Maria – Do lado de Portugal.
Beto – Ela não liga a futebol...
Maria – Nunca me interessou. Mas independentemente de gostar ou não, se tivesse de escolher, escolhia Portugal. Entre Espanha e o meu noivo, escolho o meu noivo.
O Beto tem uma profissão em que de um momento para o outro pode ter de deixar Sevilha e ir para outro país. Iria com ele?
Claro.
Deixava a profissão e a cidade por ele?
Sim. Nem sequer coloco outra opção.
O futebolista tem “vida de nómada” e de “muitos sacrifícios”, o que contraria a ideia preconcebida de que para os jogadores de futebol é tudo bom.
Beto – Sim, na verdade não é tudo bom. As pessoas acabam por ver apenas o que a comunicação lhes mostra, e esta dá a conhecer normalmente a fase da vida dos jogadores em que eles já atingiram o sucesso, e portanto uma vida um pouco melhor: as casas, os carros, as roupas, as joias.
Pensa sempre muito no futuro?
Não vivo obcecado. Pensar demasiado no futuro é não desfrutar o presente.
Está há cinco anos fora. Quer regressar?
Jamais irei dizer que não, é o meu país, do qual me orgulho muito. Só que infelizmente Portugal encontra-se numa situação difícil e muitos jogadores procuram melhores contratos, e outra projeção desportiva, claro. Mas não descarto voltar a jogar no meu país.
Em que clube?
Não sei. Deixei para trás lembranças boas nalguns. Por exemplo, no Leixões, no Sporting e no FC Porto. São três clubes que me marcaram.
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