Nacional
Bárbara Guimarães

Estrela já não brilha!

Qua, 18/12/2013 - 14:28

Presença sempre notada em qualquer evento da SIC, esteve “escondida”
na última grande festa do canal e à frente do Factor X o desânimo também se fez notar. A “princesa” de Carnaxide está triste e protege-se.

Aapresentadora está de volta ao ecrã desde o dia 1 de dezembro, mas são notórios os efeitos da fase pessoal que atravessa, após o polémico processo de divórcio de Manuel Maria Carrilho, que teceu em praça pública várias acusações sobre ela.

Visivelmente mais triste e “apagada”, Bárbara Guimarães regressou assim à televisão menos enérgica e muito mais sensível, como a NOVA GENTE pôde testemunhar nos bastidores da gala em direto do Factor X, que apresenta aos domingos ao lado de João Manzarra.

Longe da alegria que sempre transpôs para o palco, revela-se igualmente mais emotiva, não tendo conseguido conter as lágrimas perante a inevitável expulsão de uma concorrente deste Estrela já não brilha talent show.

Tida há vários anos como a “princesa” da SIC, brilhando por si mesma em vários eventos organizados pela estação de Carnaxide, Bárbara Guimarães pouco se destacou na apresentação do novo canal dirigido por Daniel Oliveira. Longe do estilo entusiasta e expansivo que sempre a caracterizaram, evitou as áreas públicas desta grande festa. Parou por instantes na passadeira vermelha mas depois “refugiou-se”, evitando desta forma enfrentar os jornalistas e, inevitavelmente, os colegas.

Mantendo-se reservada neste evento que decorreu no Torreão Nascente do Terreiro do Paço, optou também por não marcar presença na contígua discoteca Lust, onde prosseguia a animação. O fim do casamento da apresentadora com Manuel Maria Carrilho (noticiado em primeira mão pela NOVA GENTE ) veio a público no final de outubro e esteve envolto em polémica desde o início.

O processo incluiu queixas na polícia e agressões na casa onde ambos viviam, e, perante o silêncio de Bárbara, o professor falou aos jornalistas para contar a sua versão da história, onde acusava a ex-mulher, entre outras coisas, de enfrentar um problema de alcoolismo há vários anos. Já sobre Carrilho recaíram acusações de violência e ameaças sobre a apresentadora. No início de novembro chegaram a acordo quanto ao divórcio, evitando a via litigiosa, e definiram também a guarda dos filhos – Dinis Maria, de nove anos, e Carlota Maria, de três –, que poderão estar com o pai de 15 em 15 dias.

Apesar de as questões legais estarem aparentemente resolvidas, as consequências deste mediático desastre sentimental fazem-se notar. Ela precisa de tempo O comportamento de Bárbara não é fora do comum, como explica à NOVA GENTE a psicóloga Filipa Jardim da Silva, da Oficina de Psicologia, que analisou os efeitos de um divórcio num casal mediático de forma genérica e não se referindo em concreto aos protagonistas desta peça.

“As situações de rutura de uma relação são, inequivocamente, situações vivenciadas com angústia, na medida em que representam uma ou mais perdas e impelem a uma mudança polivalente, obrigando os elementos envolvidos a um conjunto de reestruturações internas”, começa por dizer.

De facto, a especialista salienta que um divórcio é, na maior parte das vezes, um processo que comporta em si uma multiplicidade de afetos fortemente ambivalentes (alegria vs. tristeza, calma vs. raiva, esperança vs. desespero): “A forma de se vivenciar um período de transição como aquele que se segue a uma separação é condicionada por diversas variáveis: as circunstâncias que levaram à separação, a forma como as relações se reestruturam após a rutura do casal, a rede de suporte social existente, as características de personalidade dos elementos, entre outras.”

Para ultrapassar esta fase, Bárbara Guimarães vai precisar de tempo: “É necessário tempo para que estas readaptações sejam feitas, para que se passe do ‘nós’ ao ‘eu’, pelo que neste período de meses que se seguem à separação é frequente obser-varem-se alterações de comportamento, quer para atitudes de maior extroversão, quer para posturas mais reservadas.”

Uma coisa é certa: cada pessoa reagirá da sua forma, não sendo pre-visível o que irá acontecer ou que tipo de mudanças se irão verificar. “É expectável que exista uma reação, que é bastante variável de pessoa para pessoa. Reagir é sempre positivo, é mais preocupante quando aparentemente nada se altera a nível de humor, energia, rotinas, locais frequentados, etc.”, conclui Filipa Jardim da Silva.

De facto, Bárbara terá tido pouco tempo para abraçar esta nova fase da sua vida, assim como para digerir todos os efeitos emocionais e mediáticos. Numa altura em que, eventualmente, a sua vontade pessoal ditaria para se recolher, não podia abandonar um projeto profissional com o qual já se havia comprometido.

Siga a Nova Gente no Instagram