António Pedro Cerdeira foi um dos convidados especiais de Cristina Ferreira nas manhãs da SIC, no final de janeiro. Da vida profissional aos hábitos na cozinha, o ator recordou o grande amigo Nicolau Breyner, que faleceu vítima de ataque cardíaco, faz este sábado, dia 14 de março, quatro anos.
Mas há algo que poucos saberão. Cerdeira não consegue desfazer-se dos contactos daqueles que ama e já partiram. «Nicolau Breyner é uma dessas pessoas, Eduardo Beauté é outra e a minha mãe... São pessoas que tenho no telefone e não consigo apagar», confidenciou aquele que era muito amigo do ator e do cabeleireiro. É, inclusive, padrinho de Eduardo, filho mais novo de Beauté.
«Achas que ao apagares esses números os iria apagar também da tua vida», questionou Cristina.
«Talvez, é um bocadinho por aí... Para mim faz sentido estarem ali», afirmou, revelando que, por vezes, tem a tentação de lhes ligar. «São hábitos enraizados durante muitos anos.»
As saudades da mãe
O ator não deixou ainda de recordar a mãe, que tanta «falta» lhe faz. Foi a 19 de julho de 2019 que Cerdeira perdeu a progenitora, devido a uma grave leucemia. Nesse mesmo dia arrancavam as gravações da novela Nazaré. Em conversa com a Nova Gente já tinha confessado, dois meses depois, que o «luto que nunca se supera».
Agora, o ator voltou a falar daquela que o criou, a quem telefonava todos os dias. «Falávamos duas ou três vezes por dia. Acho que não houve um dia da minha vida em que não tivéssemos falado», referiu.
Texto: Filipa Rosa; Fotos: Reprodução Instagram
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