Presente na apresentação do elenco da peça do Teatro Experimental de Cascais (TEC), "O Comboio da Madrugada", António Capucho, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, referiu as razões para ter feito uma pausa no seu trabalho como autarca.
Na altura, Capucho revelou que as razões, para ter pedido uma licença sem vencimento, estavam relacionadas com o seu estado de saúde. Agora, o político explica que não é "nada de especialmente grave", mas que são problemas de coração que o obrigaram a parar. "É um problema que tenho há 15 anos, é do foro cardíaco, posso dizer. Não é compatível com a vida de um presidente de câmara que não tem noites, nem tem fins de semana. Tem uma exposição muito grande com os munícipes, com as instituições."
Para além de apoiar o teatro em Cascais e o amigo Carlos Avillez, também a mulher, Madalena Capucho, é o seu grande escape nos tempos livres, tal como a família mais próxima. "Ela sempre me acompanhou. Estamos juntos há muito tempo. Já casados, iniciámos a vida politica juntos, seis anos antes do 25 de Abril. Tenho dois filhos a caminho dos 40, mas só agora um é que se vai casar. Ter netos faz parte da vida e já sentimos essa necessidade."
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